quinta-feira, 21 de maio de 2009
A cena se passou no Senado da República e foi mostrada à exaustão pelos telejornais. Num plenário às moscas, os tucanos Sérgio Guerra (PE), Arthur Virgílio (AM) e Tasso Jereissati (CE) trocavam figurinhas e riam sem reservas enquanto outro tucano, Marconi Perillo (GO) – naquele instante presidindo a Mesa –, dava por instalada a CPI da Petrobras. Eram pouco mais de 8 da manhã de uma sexta-feira, 15 de maio.
Colocar sob investigação parlamentar a maior empresa do Brasil – e uma das maiores e mais respeitadas do mundo – é assunto muito sério. Mas os três líderes oposicionistas, sentados lado a lado na imensidão do salão azul vazio, se comportavam como alunos que desparafusam a cadeira da professora e se recolhem ao fundo da classe, entre risos e cochichos, à espera do tombo.
O tombo, no caso, não era só na Petrobras e no governo, mas nos próprios colegas de Parlamento, inclusive os de oposição. Isso porque um acordo fechado no dia anterior, entre os líderes de todos os partidos, estabelecera que o Senado ouviria o presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielli, e só depois, dependendo de suas respostas, decidiria sobre a necessidade ou não de uma CPI para apurar supostas irregularidades na empresa.
A quebra do acordo por parte do PSDB, menos de 24 horas depois, foi um típico lance de molecagem política. Embora a imprensa tenha classificado o episódio como um “cochilo” do governo – usando a conhecida tática de culpar Lula e o PT pelas atitudes irresponsáveis da oposição –, a baderna no fundo “da classe” não deixa dúvidas sobre o contexto em que se deu a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito.
Muito já se falou sobre o que pretendem demos e tucanos com essa CPI: de um lado, ressuscitar o antigo discurso do suposto mau gerenciamento da Petrobras, a partir do que passam a advogar a entrega de nossos campos de petróleo para as companhias privadas multinacionais. De outro, prejudicar as atuais atividades da empresa, entre as quais a exploração do pré-sal e os volumosos investimentos em projetos que estão ajudando o país a superar os efeitos da crise econômica internacional.
A lógica é simples: se o Brasil afundar, como eles afundaram a plataforma P-36 em 2001, aumentam suas chances de voltar ao poder em 2011, quando pretendem retomar o processo de desmonte do patrimônio público nacional.
Mas a estratégia tem se mostrado desastrosa, sobretudo porque o povo não engole mais essa conversa.
A cada dia que passa, as figuras carimbadas da oposição vão se tornando mais e mais impopulares. Os índices de aprovação do Governo Lula mostram que a esmagadora maioria dos brasileiros reconhece como positivas as mudanças ocorridas nos últimos seis anos e meio. Os brasileiros hoje sentem orgulho do Brasil, tanto quanto da Petrobras. E percebem o oposto disso no discurso oposicionista.
Está claro que a tentativa desesperada de criar uma crise por semana, devidamente repercutida por seus amigos na imprensa, não tem rendido frutos. Se insistem nessa toada é pelo simples fato de que não têm um projeto alternativo para apresentar ao país. O único ao qual poderiam se agarrar, o da cartilha neoliberal, já foi derrotado duas vezes nas urnas e acabou completamente desmoralizado com a crise financeira que se abateu sobre o mundo.
Um novo Brasil está nascendo, dentro de uma nova configuração mundial. E isso não combina nada com lances de baixeza política como o que ocorreu no dia de implantação da CPI da Petrobras. Arthur Virgílio, Sérgio Guerra e Tasso Jereissati acharam muito divertido ter imposto “uma derrota ao governo” usando uma traquinagem colegial. Aos olhos da população, porém, é provável que a cena só tenha reforçado aquilo que já se tornou senso comum: a oposição ao governo Lula está cada dia mais patética.
A cena se passou no Senado da República e foi mostrada à exaustão pelos telejornais. Num plenário às moscas, os tucanos Sérgio Guerra (PE), Arthur Virgílio (AM) e Tasso Jereissati (CE) trocavam figurinhas e riam sem reservas enquanto outro tucano, Marconi Perillo (GO) – naquele instante presidindo a Mesa –, dava por instalada a CPI da Petrobras. Eram pouco mais de 8 da manhã de uma sexta-feira, 15 de maio.
Colocar sob investigação parlamentar a maior empresa do Brasil – e uma das maiores e mais respeitadas do mundo – é assunto muito sério. Mas os três líderes oposicionistas, sentados lado a lado na imensidão do salão azul vazio, se comportavam como alunos que desparafusam a cadeira da professora e se recolhem ao fundo da classe, entre risos e cochichos, à espera do tombo.
O tombo, no caso, não era só na Petrobras e no governo, mas nos próprios colegas de Parlamento, inclusive os de oposição. Isso porque um acordo fechado no dia anterior, entre os líderes de todos os partidos, estabelecera que o Senado ouviria o presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielli, e só depois, dependendo de suas respostas, decidiria sobre a necessidade ou não de uma CPI para apurar supostas irregularidades na empresa.
A quebra do acordo por parte do PSDB, menos de 24 horas depois, foi um típico lance de molecagem política. Embora a imprensa tenha classificado o episódio como um “cochilo” do governo – usando a conhecida tática de culpar Lula e o PT pelas atitudes irresponsáveis da oposição –, a baderna no fundo “da classe” não deixa dúvidas sobre o contexto em que se deu a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito.
Muito já se falou sobre o que pretendem demos e tucanos com essa CPI: de um lado, ressuscitar o antigo discurso do suposto mau gerenciamento da Petrobras, a partir do que passam a advogar a entrega de nossos campos de petróleo para as companhias privadas multinacionais. De outro, prejudicar as atuais atividades da empresa, entre as quais a exploração do pré-sal e os volumosos investimentos em projetos que estão ajudando o país a superar os efeitos da crise econômica internacional.
A lógica é simples: se o Brasil afundar, como eles afundaram a plataforma P-36 em 2001, aumentam suas chances de voltar ao poder em 2011, quando pretendem retomar o processo de desmonte do patrimônio público nacional.
Mas a estratégia tem se mostrado desastrosa, sobretudo porque o povo não engole mais essa conversa.
A cada dia que passa, as figuras carimbadas da oposição vão se tornando mais e mais impopulares. Os índices de aprovação do Governo Lula mostram que a esmagadora maioria dos brasileiros reconhece como positivas as mudanças ocorridas nos últimos seis anos e meio. Os brasileiros hoje sentem orgulho do Brasil, tanto quanto da Petrobras. E percebem o oposto disso no discurso oposicionista.
Está claro que a tentativa desesperada de criar uma crise por semana, devidamente repercutida por seus amigos na imprensa, não tem rendido frutos. Se insistem nessa toada é pelo simples fato de que não têm um projeto alternativo para apresentar ao país. O único ao qual poderiam se agarrar, o da cartilha neoliberal, já foi derrotado duas vezes nas urnas e acabou completamente desmoralizado com a crise financeira que se abateu sobre o mundo.
Um novo Brasil está nascendo, dentro de uma nova configuração mundial. E isso não combina nada com lances de baixeza política como o que ocorreu no dia de implantação da CPI da Petrobras. Arthur Virgílio, Sérgio Guerra e Tasso Jereissati acharam muito divertido ter imposto “uma derrota ao governo” usando uma traquinagem colegial. Aos olhos da população, porém, é provável que a cena só tenha reforçado aquilo que já se tornou senso comum: a oposição ao governo Lula está cada dia mais patética.
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