Decisão de Patrus anima Minas Gerais. É de gente assim que Minas e o Brasil precisam

terça-feira, 30 de março de 2010

A decisão do Ministro Patrus Ananias de desincompatibilizar-se do Ministério para concorrer às eleições de outubro dá novo ânimo à militância social mineira. A trajetória de Patrus Ananias o credencia a disputar qualquer cargo público no Brasil, mas nestas eleições, particularmente o governo de Minas Gerais. Advogado, Patrus foi Vereador, Relator da Lei Orgânica, Prefeito de BH, Deputado Federal mais votado da história de Minas, Ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Essa caminhada político-institucional está alicerçada na sua atuação na Igreja e nos Movimentos Sociais.
A sua passagem pelo Governo Lula consolidou a Assistência Social como Direito. O estabelecimento de políticas públicas inclusivas, como o Bolsa Família, a implantação do SUAS - Sistema Único de assistência Social - e a política de Segurança Alimentar conformam um novo paradigma de atenção do Estado com os mais pobres e excluídos socialmente. Patrus cumpriu a missão do Presidente Lula, que lançou o Programa Fome Zero. As políticas adotadas no MDS, de maneira ética e transparente, fortaleceram o pacto federativo e envolveram a população e os movimentos sociais em todo o Brasil.
Hoje o MDS é um Ministério dos mais importantes do país, colocando as políticas sociais no centro das políticas de Estado.
Agora Patrus parte para outra caminhada no seu compromisso com os mais pobres.
O PT de Minas não pode perder esta chance de ter um candidato ao governo que orgulha todos os homens e mulheres de bem do nosso Estado. E que pode fazer por Minas o que Lula vem fazendo pelo Brasil.
Parabés Presidente Lula, por ter acertado quando escolheu Patrus para ser seu Ministro. Ele honrou o compromisso de combater a fome e a pobreza de milhões de brasileiros. O Brasil reconhece!

Minas resolve nos últimos segundos

segunda-feira, 29 de março de 2010

É assim. Em Minas é passo por passo. E vamos resolvendo nossos dilemas. O PT se une para defender a candidatura própria, o que merece moção de louvor pela responsabilidade com o Brasil e com Minas. Um PT unido, com uma candidatura definida, é meio caminho para a vitória.
Agora resta um bom acerto político sobre o presente e o futuro. Se as vozes da militância do PT forem levadas em conta também nesta hora, com certeza caminhamos mais rápido para uma campanha empolgada e vitoriosa.
Contudo, na minha opinião, se não for possível o consenso acerca da melhor candidatura, democraticamente, os filiados do PT devem decidir, conforme reza nosso Estatuto e tradição.
Espero que a Comissão indicada por Patrus e Fernando seja capaz de encontrar uma fórmula que atenda legitimamente aos interesses de todos, mas sobretudo ponha os interesses da coletividade em primeiro lugar.
O Ministro Patrus, também na minha modesta opinião, deve se desincompatibilizar para auxiliar nesta decisão.

Gilberto Dimenstein - Contratos milionários com Serra e Kassab

Amor com amor se paga - Lição de um aprendiz esperto
De fato. Não se pode maltratar ou discordar de quem nos ajuda - seria falta de respeito, consideração, estima, bom senso; seria perder a noção do perigo etc..

Deve ser por isto que o nobre jornalista , da Associação Cidade Escola Aprendiz (CNPJ/MF 03.074.383/0001-30) escreveu Professores dão aula de baderna e Uma greve contra os pobres e também Vocês desrespeitam os professores, da qual citamos o brilhante trecho:

Até que ponto o sindicato dos professores não está chamando uma manifestação para amanhã, na frente do Palácio dos Bandeirantes, à espera de um conflito e uma foto na imprensa? Nada contra a manifestação em si. Mas a suspeita é inevitável. Os dirigentes do sindicato são filiados ao PT, interessado em desgastar a imagem de José Serra, que está deixando o governo estadual para se candidatar à Presidência. Também sabemos que na cúpula do sindicato existem os setores mais radicais da esquerda como PSOL e PSTU.
Como se sabe, ali é área de segurança e se alguém passar da linha a polícia é obrigada, por lei, a intervir.
Seria mais um desrespeito à imagem do professor se fosse apresentado à sociedade como gente que não obedece a lei.
Você, que tem ao menos dois neurônios sadios, entendeu a mensagem, né não? Então nem vamos ousar explicar.

Por outro lado, por sermos adeptos de outras lições, resolvemos atender aos instintos mais viscerais e mostramos que a teoria é verdadeira na prática: não se pode morder a mão que nos afaga. Assim que, só por alto, mostraremos a palma carinhosa que só tem feito bondades ao importantíssimo educador de São Paulo.

“Planilha do balanço e prestação de contas do Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente” (FUMCAD)
Organização: Associação Cidade Escola Aprendiz
(ano – nome projeto – validade – atendidos – idade – valor)


2006

Escola na Praça (de 02/05/06 a 01/05/07) – 170 – 04 a 16 anos – R$264.446,00
Trilhas Urbanas (de 02/05/06 a 01/05/07) – 95 – 15 a 17 anos – R$144.510,00
2007

Projeto Trilhas na Vida (de 01/03/07 a 01/03/08) – 160 – 14 a 17 anos R$776.566,30
Aprendiz das Letras (de 01/07/07 a 29/02/08) – 60 – 04 a 15 anos – R$87.594,72
Percurso Formativo (de 01/07/07 a 29/02/08) – 70 – 12 a 18 anos – R$222.300,00

2008

Trilhas na Vida (de 01/04/08 a 31/03/09) – 120 – 14 a 17 anos/11 meses – R$848.744,39
Aprendiz das Letras (de 01/05/08 31/12/08) – 60 – 04 a 15 anos – R$85.610,00
Percurso Formativo (de 01/05/08 31/12/08) – 115 – 11 a 18 anos – R$369.840,60
(DO da Cidade de SP 5/fevereiro/2009 - e páginas seguintes)


Àquilo tudo acrescente as renovações que assim se iniciam:

CONSIDERANDO: - o artigo 7º, da Lei 11.123, de 22 de novembro de 1991, segundo o qual o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente é órgão de decisão autônomo e de representação paritária entre o governo municipal e a sociedade civil; - que em 19 de abril de 2008, foi publicado no veículo oficial de comunicação desta cidade o Edital FUMCAD 2008, cujo objeto é estabelecer procedimento e realizar processo de analise e seleção de projetos que poderão ser financiados pelo Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente - FUMCAD/SP/2008 que estejam em consonância com as políticas públicas da Criança e do Adolescente da Cidade de São Paulo e que sejam inovadores e/ou complementares, conforme reunião realizada no dia 17 de abril de 2008, que aprovou o texto final deste Edital; - que a Comissão Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, no uso das suas atribuições, aprovou o projeto...

Comunidade Educativa - Escola na Praça: Despacho Processo nº 2008-0.311.233-1 - por 12 meses a partir de 02/04/2009 (para 75 adolescentes) = R$439.474,17 (DO Cidade 26/março/2009)


Formação - Agência de Notícias: Despacho Processo nº 2008-0.315.519-712 - por 12 meses a partir do dia 01/04/2009 (para 20 estudantes de 14 a 18 anos) = R$108.302,00 (DO Cidade 31/março/2009)

Trilhas: Despacho Processo nº 2008-0.315.522-7 - por 12 meses a partir de 02/04/2009 (para 60 adolescentes) = R$317.834,56 (DO Cidade 2/abril/2009)
Com a Secretaria de Cultura do Estado, firmou singelo contrato (Processo SC 001653 /2009 - Contrato 457 /2009) de 36 meses em referência ao projeto Escola da Rua, relativo ao Edital: Pontos de Cultura do Estado de São Paulo. Valor praticamente simbólico de R$60.000,00 (DO 25/dezembro/2009).

Total geral (parcial) daquele aprendiz que trata com amor aqueles que o amam: R$3.725.222,74.
Blog Namarianews.blogspot.com

Humberto Costa é inocentado por unanimidade. Mas foi prejudicado.

quinta-feira, 25 de março de 2010

O ex-ministro da Saúde Humberto Costa foi inocentado, nesta
quarta-feira(24), pelo Tribunal Regional Federal da 5ª Região na chamada
Operação Vampiro por unanimidade. Depois de quase quatro anos de
investigação e de o próprio Ministério Público Federal (MPF), autor da
denúncia, ter pedido a sua absolvição, o ex-ministro fica livre da
acusação.

O parecer do MPF, dado no final do mês de fevereiro deste ano, foi fundamental para que o Tribunal reconhecesse sua inocência. Estou
aliviado. Foram quatro anos muito difíceis para mim e para minha
família, mas finalmente a Justiça restaurou a verdade e reparou um erro
quando me indiciaram nesse processo, desabafou Costa ao final da
sessão.

A Operação Vampiro foi deflagrada em maio de 2004. Em 2006, o Ministério Público decidiu reabrir o processo e incluir Humberto Costa
no rol dos acusados (ver quadros abaixo). O fato causou estranhamento,
uma vez que Humberto, desde o início do caso, colaborou com as
investigações, tendo sido o autor da denúncia feita à Polícia Federal,
que culminou com o desbaratamento de uma quadrilha que fraudava
licitações de produtos hemoderivados no Ministério da Saúde desde
1992.


ENTENDA O CASO

*Em fevereiro de 2003, um mês após Humberto Costa ter assumido o Ministério da Saúde, foi procurado pelo
Ministério Público para colaborar com uma investigação sobre
irregularidades no processo de licitação para a compra dos
hemoderivados (substâncias derivadas do sangue usadas para o tratamento
de várias doenças, dentre elas, a leucemia). A licitação havia sido
iniciada ainda no ano anterior e vinha sofrendo uma série de
questionamentos por meio de recursos administrativos apresentados por
várias empresas participantes do certame. O ex-ministro se prontificou
de imediato a colaborar e, no mês seguinte, solicitou a intervenção da
Polícia Federal no caso.

*Em setembro de 2003, Humberto recebeu uma carta anônima que denunciava diversas irregularidades na licitação da compra dos
hemoderivados e encaminhou o documento à Polícia Federal, desencadeando
assim uma forte investigação que culminou na Operação Vampiro.

*A Operação foi deflagrada pela PF em maio de 2004 e investigou o esquema, em funcionamento no Ministério desde 1992. Na época, a
Operação levou à prisão várias pessoas suspeitas de envolvimento com
esquemas de superfaturamento de hemoderivados e outros produtos para o
Ministério da Saúde. Costa, então ministro da pasta, determinou a
exoneração de 25 pessoas por suposta participação no escândalo.

*Ainda em maio de 2004, com a deflagração da Operação Vampiro, o então ministro determinou a realização de auditorias para verificar
todas as licitações feitas pelo Ministério desde sua posse, em janeiro
de 2003. Além dessas investigações internas, Costa também pediu que o
Tribunal de Contas da União e a Controladoria Geral da União promovessem
auditorias.

*Em junho de 2004, o Ministério da Saúde passou a adotar várias medidas para aumentar a transparência dos processos licitatórios, como a
divulgação dos mesmos no site do Ministério; a reestruturação da
Ouvidoria, para aumentar a agilidade e eficiência no recebimento e
investigação de denúncias; a criação de grupos de trabalho para definir
um fluxo de aquisição de medicamentos e insumos e para a criação da
Corregedoria do Ministério da Saúde; a criação da Hemobrás (fábrica de
Hemoderivados) que está sendo implantada em Pernambuco; entre outras
ações. Antes de Humberto deixar a pasta (em 2005), o processo foi
finalizado e enviado à Justiça, sem que o ex-ministro tenha sido
citado.



A REABERTURA E AS ELEIÇÕES EM PERNAMBUCO

*Apesar do processo já estar seguindo os trâmites legais, o Ministério Público,
reabriu o caso próximo às eleições de 2006 (na época, Humberto era
candidato ao governo de Pernambuco) e decidiu incluir o ex-ministro no
rol dos acusados do caso, fato que foi explorado exaustivamente por seus
adversários políticos durante mais de 30 dias no rádio e televisão. O
indiciamento prejudicou sua campanha ao governo de Pernambuco e, apesar
de ter obtido cerca de 26% dos votos naquela eleição, não foi suficiente
para que conseguisse disputar o segundo turno. Antes desse fato,
Humberto aparecia em segundo lugar na disputa, conforme pesquisas de
opinião feitas com o eleitorado.

Mais um passo rumo à candidatura própria do PT em Minas

quarta-feira, 24 de março de 2010

A Comissão de Negociação pela Candidatura Própria do PT mineiro é formada por Odair Cunha, André Quintão e Carlão (indicados pelo Ministro Patrus). E por Durval Ângelo, Miguel Correia e Roberto Carvalho (indicados por Fernando Pimentel). Eles tem a tarefa de tentar chegar a um consenso dentro do PT. Os prazos são pequenos, mas vale a pena fazer o que for preciso para construir a unidade.
Caso contrário, o PMDB (parte dele, pois boa parte já está com Anastasia)vai se firmando de camarote. Com a torcida de muita gente, principalmente daqueles que fazem o jogo do Governador Aécio. Dentro e fora do PT de Minas.
A questão é que a Ministra Dilma, ao ser instigada a ter dois palanques - parte do palanque de Anastasia e apenas um outro - pode ficar sem nenhum - consistente - ao longo da campanha.
O PT frustrado, sem pique e sem muitos argumentos e o movimento social sem lugar é uma boa fórmula para derrota eleitoral. E um bom estímulo aos adversários e oportunistas de toda ordem que nos rodeiam. Basta encontrarmos alguns obstáculos que muita "gente boa" vai cair no capinado, como dizem os mineiros.
Por isso é muito importante este esforço pela unidade no PT. Um palanque do PT forte é meio caminho para a vitória da Ministra Dilma e ao governo de Minas. Se o esforço não for o suficiente aos convencimentos, a inscrição de pré-candidatos vai até o dia 5 de abril e, tendo mais de um inscrito, as prévias no dia 2 de maio. O calendário tá valendo.

PAC: Governo rebate reportagem da Folha sobre obras inauguradas por Lula

terça-feira, 23 de março de 2010

O jornal Folha de São Paulo publicou em sua edição de domingo (21), com direito a manchete de capa, ampla reportagem sobre obras inauguradas pelo presidente Lula que não estariam em pleno funcionamento. O material, no entanto, foi produzido sem que as partes interessadas – no caso, os ministérios responsáveis pelas referidas obras – fossem ouvidas.

O Blog do Planalto publica nesta terça-feira (23) as respostas dos ministérios da Integração Nacional, Ciência e Tecnologia, Educação e Cidades, além da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, enviadas ao jornal nesta segunda-feira (22), explicando a real situação das obras citadas na reportagem.

"É impressionante a implicância de alguns com o PAC, desde que foi lançado. Primeiro diziam que o PAC era uma obra de ficção. Quando foram apresentados os projetos, disseram que o governo não conseguia tirar as obras do papel. Quando foram removidos os obstáculos, apontaram a baixa execução orçamentária. Quando os recursos foram liberados e os empregos na construção civil cresceram de forma impressionante, questionaram atrasos no cronograma. Quando as fases concluídas das obras são entregues para beneficiar a população com creches e escolas, casas e apartamentos, barragens e estações de tratamento de água, estradas e ferrovias, estações de metrô e centros esportivos, reclamam que ainda está faltando alguma coisa para terminar. E quando terminar outras estarão começando, porque o PAC é o motor do crescimento deste país e não pode parar", diz o blog.

Confira as respostas reunidas no blog:

RESPOSTA DO MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL

A propósito de matéria publicada pelo jornal FOLHA DE SÃO PAULO na edição deste domingo, dia 21, LULA INAUGURA OBRAS QUE VOLTAM A SER CANTEIROS, o Ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima esclarece o seguinte:

O senhor Presidente da República, a convite do Ministério da Integração Nacional, foi inaugurar e Setúbal, Minas Gerais, uma obra absolutamente concluída. O governo do estado de Minas Gerais ainda não pode emitir a documentação de operacionalização porque aguarda que o nível das águas do reservatório alcance a cota de operação.

Até os críticos mais ácidos admitem que o presidente Lula tem feito muito por este País, mas ainda não conseguiu fazer chover.

Geddel Vieira Lima, Ministro da Integração Nacional

RESPOSTA DO MINISTÉRIO DAS CIDADES

Brasília, 22 de março de 2010.

À seção Painel do Leitor:

Em relação à matéria Após inaugurações, obras de Lula voltam a ser canteiros (Brasil, 21/3), o ministério das Cidades informa que cada uma das intervenções de urbanização nos complexos do Alemão, de Manguinhos e do Cantagalo, assim como nas comunidades da Rocinha e Juliano Moreira compreende diferentes obras, com cronogramas diferenciados. À medida que são concluídas e podem trazer benefícios imediatos à população, essas obras são entregues aos beneficiários.

RESPOSTAS DO MINISTÉRIO DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA

Sobre a CEITEC

Em resposta à matéria publicada na Folha de São Paulo, edição de ontem (21/03/2010): “Governo diz receber dado impreciso de obras”, a Assessoria de Comunicação do CEITEC S.A esclarece que, por ocasião de sua inauguração pelo Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 05 de fevereiro deste ano a unidade fabril da CEITEC S.A. estava totalmente concluída e equipada. Construída de acordo os padrões internacionais, a fábrica da CEITEC já iniciou a produção de chips, se habilita para receber, em breve, todas as certificações obtidas pelas grande empresas mundiais nesse setor.

Sobre o Laboratório Nacional de Ciência e Tecnologia do Bioetanol (CTBE)

Em resposta à matéria publicada na Folha de São Paulo, edição de ontem (21/03/2010): “Governo diz receber dado impreciso de obras”, a Assessoria de Comunicação do Laboratório Nacional de Ciência e Tecnologia do Bioetanol (CTBE) esclarece que, ao ser inaugurado pelo presidente Luiz Inácio da Silva, em 22 de janeiro de 2010, o prédio do Laboratório Nacional estava concluído e equipado.

As dependências do Laboratório Nacional foram apresentadas à imprensa, inclusive com demonstrações de pesquisadores, durante coletiva realizada na véspera da inauguração (21/01) da qual a própria Folha de São Paulo participou, por meio do seu correspondente em Campinas.

RESPOSTA DO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

Em fevereiro deste ano foram inaugurados dois prédios do Campus Mucuri, em Teófilo da Otoni (MG), que integra a Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri. Os prédios do Campus de Teófilo Otoni ficaram prontos em agosto de 2009, ainda sem a totalidade das obras de infraestrurura prontas. Em janeiro de 2010 as obras foram terminadas e a inauguração foi feita em fevereiro de 2010.

RESPOSTA DA SECRETARIA MUNICIPAL DA SAÚDE DO RIO DE JANEIRO

Com relação à matéria intitulada “Após inaugurações, obras de Dilma voltam a ser canteiros” (21,03/2010), a Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro esclarece que os três serviços do Complexo de Atendimento à Saúde da Rocinha – Unidade de Pronto-Atendimento (UPA), Clínica da Família e Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) –, cuja gestão está sob sua responsabilidade, estão em funcionamento desde o dia de inauguração da unidade, em 8 de março. Dessa forma, não corresponde à verdade a informação constante da referida matéria, de que apenas a UPA está em operação.

Assessoria de comunicação
Secretaria Municipal de Saúde do RJ

Blog do Planalto

Executiva PT MG aprova Comissão Política

A Executiva do PT de Minas decidiu ontem que o Ministro Patrus Ananias e o ex-prefeito Fernando Pimentel devem indicar 3 nomes cada um para uma Comissão de Negociação da Candidatura Única do PT. Esta Comissão será mediada pelo presidente do Partido, Deputado Reginaldo Lopes.
Com atraso, mas ainda em tempo, esta iniciativa pode ajudar na construção de um consenso necessário. Se não der, ou seja ninguém abrir mão da disputa pelo governo, as prévias acontecerão em 2 de maio.
É bom lembrar que já venceu o prazo para alguém defender apoio a candidato de outro partido.
Manifeste sua opinião. Ajude nesta definição.
Minas avança para candidatura do PT.

Minas terá candidatura do PT ao governo estadual

segunda-feira, 22 de março de 2010

A depender do Calendário aprovado na Executiva Estadual do PT, ontem, dia 21 de março, encerrou o prazo para apresentação de proposta de apoio a candidato de outro partido.
Como ninguém apresentou a proposta, endossada por 1/3 dos membros da Executiva, ela não existe mais no partido em Minas. Agora é seguir os prazos de inscrição de pré-candidatos que vai de hoje até o dia 5 de abril.
Se houver mais de um pré-candidato, as prévias ocorrerão no dia 2 de maio.
Bem que a executiva na reunião de hoje poderia antecipar esta data de 2 de maio para meados de abril.
O PT precisa se unificar e ter um tempo para crescer seu nome nas pesquisas e ajudar na unificação da base de apoio à Ministra Dilma em Minas.
Estou confiante de que podemos ganhar e governar Minas e o Brasil a partir de 2011.
A militância do PT precisa expressar sua opinião sobre este processo, sob pena de sobrar apenas as reclamações, depois que o leite derramou! Aí será tarde.

Contra Dilma, Veja apela para bandidos

A Casa Millenium, que reúne a lama da direita midiática nativa, deveria instituir um prêmio para os seus freqüentadores mais sádicos. A revista Veja já é uma forte concorrente. Logo após o seu convescote, ela já produziu duas capas espalhafatosas contra a campanha de Dilma Rousseff. Na primeira, utilizou como “fonte primária” o promotor José Carlos Blat, que foi desautorizado pela Justiça de chofre. Já nesta semana, ela acionou Lúcio Bolonha Funaro, famoso doleiro do rentista Naji Nahas e “sócio” do ex-governador José Roberto Arruda, que permanece preso em Brasília.

As denúncias requentadas do promotor não duraram uma semana. O juiz Carlos Eduardo Franco negou o pedido de Blat de bloqueio das contas da Cooperativa Habitacional dos Bancários e até recusou a quebra do sigilo bancário do ex-presidente da Bancoop, João Vaccari. No despacho, o juiz argumenta que as denúncias de Blat não podem ser “contaminadas” pelo ambiente eleitoral e nem servir à manipulação da sociedade. A revista Veja, que já havia arquivado a sua reportagem de fevereiro de 2005 com relatos dos podres de Blat, preferiu agora ocultar a bronca do juiz.

A ficha suja de Funaro

Mas a famíglia Civita não dará sossego a Dilma Rousseff e seguirá a estratégia traçada nas orgias da Casa Millenium. Para isto, usará os expedientes mais torpes, como ouvir notórios bandidos. A “fonte primária” da Veja desta semana, Lúcio Funaro, tem vastíssima ficha policial. No passado, esteve metido no escândalo do Banestado. Já na Operação Satiagraha, a Polícia Federal o acusou de doleiro Naji Nahas, responsável por remessas ilegais de dinheiro ao exterior. Só não foi preso porque Gilmar Mendes, ex-presidente do Supremo Tribunal Federal, deu-lhe habeas corpus.

Lúcio Funaro também se lambuzou no escândalo do “mensalão do DEM” de Brasília. Em duas investigações assumidas pela Polícia Federal e pelo Ministério Público, ele é citado como pivô da remessa de altas somas para contas de firmas de fachada. A Operação Tucunaré revelou que sacolas de dinheiro eram distribuídas em hotéis do Distrito Federal. A empresa Royster Serviços, de Lúcio Funaro, seria uma das beneficiadas no esquema de corrupção do ex-governador demo José Roberto Arruda – o badalado “vice-careca” do tucano José Serra.

Ligações do doleiro com Serra

Apesar da sua ficha suja, a Veja requentou as denúncias de Funaro contra a Bancoop. Temendo a prisão, ele as apresentou em 2005, mas elas foram rejeitadas pela Justiça. Segundo João Vaccari, que novamente não foi ouvido pela Veja, “passados cinco anos, nunca fui chamado para prestar esclarecimentos no Ministério Público Federal, que não propôs ação contra mim”. Para ele, a nova “reporcagem” é mais um ataque “sem fundamentos ou provas”, que visaria influenciar a eleição presidencial deste ano – conforme a tática traçada no convescote da Casa Millenium.

Mas o desespero da famíglia Civita pode respingar no seu próprio candidato. A “fonte primaria” da Veja pode reabrir antigas feridas de José Serra, que teria repassado informações privilegiadas ao doleiro Naji Nahas na venda de ações da empresa paulista de energia. Na ocasião, uma escuta telefônica da Polícia Federal ouviu o doleiro se jactando de que poderia ganhar “80 paus” (R$ 80 milhões) com a venda de ações. Sem papa na língua, ele revelou que “soube pelo próprio Serra a confirmação de que a Cesp seria privatizada”. Será que a Veja irá atrás desta história?

Blog do Miro: por Altamiro Borges, em seu blog

Veja dá de ombros aos desmentidos

domingo, 21 de março de 2010

- Luis Nassif, em 20 março 2010 às 10:30

O jogo ficou assim:

1. Veja informou que o Vaccari foi denunciado pelo doleiro (que ela chama de consultor financeiro) em um sistema de delação premiada. Deu como provas o relatório sigiloso do depoimento, que estaria no inquérito
do “mensalão”. Só disse isso, não apresentou provas maiores. O leitor
fica dependendo, então, de confiar na palavra do repórter. Pouco antes,
noticiou que o promotor Blat pediria a quebra do sigilo de Vaccari,
devido à suspeita de que tivesse havido desvios para financiamento de
campanha. São duas denúncias sem apresentação de provas, baseadas
exclusivamente na palavra de duas pessoas: do repórter e do procurador. O
PT desmentiu, Vaccari desmentiu. Até aí, morreu Neves. É a palavra de
um lado contra a do outro.

2. Aí vem o juiz – que recebeu o pedido de quebra do sigilo de Vaccari – e espinafra o promotor. Acusa-o de promover eventos puramente políticos, já que não havia nada que fundamentasse seu novo pedido. Ou
seja, a palavra do promotor foi para vinagre.

3. Depois, vem a procuradora de São Paulo que colheu os depoimentos de Funaro. E garante que o nome de Vaccaro sequer foi mencionado. Desmontou a palavra do repórter.

4. A revista volta ao tema esta semana, espinafra a defesa do PT, critica os que falam de “mídia golpista” mas sobre os desmentidos oficiais à matéria, nada.Fala sobre “evidências” na cobrança de propinas
que já haviam sido desmontadas pelo juiz e pela procuradora – em
informações que se espalharam por toda a Internet e por todas as
redações do país. Depois do desmentido da procuradora, o jovem repórter
Diego Escosteguy ficou sob suspeita de ter inventado uma matéria. Ele
não pode simplesmente responder indignando-se com a não resposta do PT.
Seu papel, agora, é mostrar as provas de que a matéria da semana passada
não foi inventada, inclusive para não prejudicar uma carreira
promissora.

LEITURAS DE VEJA - A revista na guerra eleitoral

quinta-feira, 18 de março de 2010

Por Maurício Caleiro em 16/3/2010
Observatório da Imprensa, com 25 comentários da página

No decorrer das duas útimas semanas, evidências sucessivas sugerem que, após o convescote do Instituto Millenium, o comportamento do triunvirato midiático Globo-Veja-Folha de S.Paulo se tornou ainda mais agressivo e distante do que se espera de um setor encarregado da nobre missão de informar a sociedade. A hipótese de ações coordenadas, com vistas a interferir, de maneira pesada, no jogo eleitoral, parece se confirmar.

Senão, vejamos: o Jornal Nacional claramente subiu o tom, incluindo uma despropositada insinuação quanto ao triplex do presidente; O Globo vem oferecendo factóides em sequência – culminando com a "notícia" de que Lula pediria licença por dois meses, deixando ninguém menos que José Sarney como presidente interino; e a Folha de S.Paulo brinda seu cada vez mais reduzido leitorado com uma vendetta disfarçada de reportagem contra um jornalista que fora uma de suas estrelas por mais de uma década.

Porém, no quesito jornalismo tendencioso, Veja continua imbatível. A chamativa capa de semana passada, afirmando, em gíria da marginália, que a casa do partido X caiu, seria por si só – pela linguagem empregada, pelo escândalo buscado e, sobretudo, pela precariedade das acusações face às provas – evidência da, sejamos indulgentes, exaltação exacerbada de ânimos que se seguiu ao tal convescote.

No entanto, desmentida em questão de dias por decisão judicial que não apenas recusou as denúncias, mas criticou o promotor pelo parco embasamento das mesmas, a matéria – e o destaque a ela dado – suscita urgente discussão sobre quais os limites da mídia: essa absoluta e total liberdade de imprensa que ela defende para si, taxando de "censura" qualquer esboço de medida regulatória da atividade, equivale a um salvo-conduto para um arsenal de baixarias, infâmias, armações, matérias que deixam no ar a suspeita de difamação ou calúnia?

Todas as letras

Como se não tivesse sido suficiente, a insistência de Veja na denúncia recusada pela Justiça, na edição agora nas bancas não apenas subestima a inteligência do leitor, ao basear-se tão-somente nas palavras de um doleiro que a própria revista reconhece ser "um dos maiores especialistas em cometer fraudes financeiras do país", mas despreza o fato de que as "informações" por ele repassadas – em troca do benefício da "delação premiada" – não foram convertidas em inquérito aceito pela Justiça, simplesmente por não terem sido corroboradas com provas. Ou seja, denúncias de três anos atrás, que, após terem sido exaustivamente examinadas, foram consideradas inúteis ou falsas pela Justiça, são ressuscitada pela revista com claras finalidades eleitorais.

Isso nos leva a uma questão ainda mais candente: estaria a mídia brasileira acima da Justiça? Pois em qualquer sociedade de fato democrática, em que a preservação da honra de cidadãos e instituições se sobrepõe às acusações levianas e não comprovadas da imprensa, Veja estaria, após os acontecimentos da semana passada, envolvendo as denúncias do promotor José Carlos Blat, judicialmente obrigada a ostentar na capa um desmentido cabal das acusações peremptórias feitas na semana anterior. Afinal, com sua alegada circulação acima do milhão de exemplares, o semanário buscou manchar a imagem de uma agremiação política – e, nominalmente, de alguns de seus e candidatos – com "evidências" que a própria Justiça não reconhece como incriminadoras.

Ao reincidir na denúncia, Veja joga na cara da Justiça (e da sociedade, e da democracia) brasileira, com todas as letras, que se considera acima dela.

Certeza da impunidade

E a pretensão do semanário da Editora Abril não parece estar muito longe da realidade. Pois, no Brasil atual, com o fim da Lei da Imprensa – e, consequentemente, do direito de resposta enquanto recurso judicial reparador, com a rapidez necessária, das infâmias jornalísticas –, a mídia está livre para mentir e difamar à vontade. No máximo, após meses (ou anos) paga uma multa e estamos conversados.

O dolo que uma revista ou um jornal infligem a um cidadão ou a um candidato ou partido em temporada eleitoral permanece impune, não só porque o tempo entre publicação da matéria e decisão final da Justiça é enorme, mas porque as matérias eventualmente caluniosas ou difamatórias que "sustentavam" a farsa dificilmente serão desmentidas com o mesmo destaque com que foram originalmente publicadas – e, mesmo se o forem, o dano já terá sido causado.

É com essa certeza da impunidade que trabalham os setores midiáticos que saíram do seminário do Instituto Millenium dispostos à guerra eleitoral, sobreposta à prática jornalística e seus direitos e deveres, pesos e contrapesos, poderes e responsabilidades.



Comentários (25)


Marcelo Ramos , Brasilia-DF - Publicitário
Enviado em 18/3/2010 às 08:31:03

Eu já mencionei outras vezes, e gostaria de tentar aprofundar um tema. A imprensa não age como imprensa, age como partido político. Então, eles deveria seguir os procedimentos de propaganda eleitoral. Caluniar sem provas, levantar factóides com objetivo favorecer candidatos? Esse comportamento é propaganda eleitoral. O TSE, com ajuda dos advogados da OAB, deve ficar atento. Imprensa não pode entrar na campanha e ainda se auto-intitular imprensa.

André Costa , Porto Alegre-RS - Aux. Adm.
Enviado em 17/3/2010 às 21:35:26

E a turma do convescote criou a "Calúnia democrática" e o "Clube Fechado da Democracia".

Jorge Silva , Floripa-SC - Estudante
Enviado em 17/3/2010 às 21:31:37

Grato, Sandro, sua falta de respostas foi muito esclarecedora.

Fabio Passos , Curitiba-PR - Engenheiro
Enviado em 17/3/2010 às 21:22:48

Não há mais como contestar: globo = psdb = veja = ex-pfl = pps = estadão. Não é uma opinião. É um fato. Divulgado publicamente durante o encontro promovido pelo instituto millenium. O udenismo fajuto destas organizações políticas já não colava devido as conhecidas ligações daniel dantas-mídia e roberto arruda-mídia. Agora que eles mesmos anunciam que fazem campanha política e não jornalismo... a vaca foi pro brejo.

Sandro Vaia , São Paulo-SP - Jornalista
Enviado em 17/3/2010 às 19:22:11

A turma do controle social agora inventou a corrupção virtuosa.

Luciano Prado , Rio de Janeiro-RJ - advogado
Enviado em 17/3/2010 às 14:32:24

Tenho afirmado, sem medo de errar, que a velha e carcomida imprensa brasileira tem “trabalhado” além da tênue linha que separa a legalidade da marginalidade. A revista Veja tem, de fato, escorado seu ímpeto marginal na impunidade. Há quem insista em denominar essa delinqüência de liberdade de imprensa. Tal conduta afronta e assusta quanto mais se depara com a defesa que certos jornalistas fazem dessa bandidagem . Se no presente a delinqüência escancara - e abonada por grupos imperialistas da imprensa – não encontra na legislação freios imediatos e eficazes imagine o que nos espera nos meses que antecederão o pleito eleitoral. Os poucos que alertam para o que se avizinha – jornalistas independentes – estão sob fogo cerrado dos senhores da velha mídia e seus missionários. Os tempos são sombrios e conspiram contra o estado democrático e de direito.

Wellington Fernandes , Brasilia-DF - jornalismo
Enviado em 17/3/2010 às 14:12:28

Concordo com o Sr. Rogério Thomáz e discordo do Sr. Sandro VAIA. E acrescento que leitura imperdível nesta semana são os textos do professor Dalmo Dallari e Washington Araújo. Particularmente não comungop com o simulacro estridente de argumentos mostrados pelo Sr. VAIA. São de uma ferocidade desnecessária e inoportuna, álém de francamente grosseiros para ambiente marcado pela urbanidade quando não pela lhaneza. Tenho observado que a discussão vai boa até que entra no circuito - causando um curto - o Sr. VAIA. Concordo com leitor que outrora recomendara ao inclíto comentarista que buscasse outras paragens para destilar sua acidez e sugeriu que bebesse de sua fonte acima do bem e do mal que são as edições da revista Veja, os livros cometidos pelo Arnaldo Jabor e a fanfarronice do Fernando Barros do Grupo Folha. Mas acho que ele faria melhor uso de seu tempo envidando esforços para divulgar as ideias "racialistas" (nome pernóstico!) do geógrafo dublê de Chapeleiro de Alice, Demétrio Magnolli.

Rogério Tomaz Jr. , Brasília-DF - Jornalista
Enviado em 17/3/2010 às 12:38:30

Excelente leitura! A Veja cospe na cara da Justiça e da sociedade com esse tipo de prática... eles (Veja, FSP, Globo, OESP etc.) podem ser oposição sem apelar pra esse tipo de baixaria...

Cristiana Castro , Rio de Janeiro-RJ - Advogada
Enviado em 17/3/2010 às 10:54:53

Pois é, Marcelo, mas essa estratégia está me parecendo um pouco desgastada. Nossa mídia é igualzinha a qq outra no mundo. Esse número midiático acerca de não haver liberdade de Imprensa em Cuba, Venezuela, China, etc... Não quer significar nada além da mídia ser controlada pelos donos do poder e esse poder não é questionado nunca, nem em regimes midiaticamente tratados como totalistários e muito menos nos,midiaticamente tratados como democracias. Ou sej,a, tanto Brasil como Cuba, EUA, Israel, Venezuela, Irã, China, tem o mesmo tratamento com relação a Imprensa. Para ser mais clara, a Imprensa não está aí para apresentar contradições ou plurallidades e muito menos para informar a sociedade de alguma coisa mas sim para garantir a perpetuação dos grupos no poder. Nesse sentido, estratégia boa é a que se apodera dessa engrenagem e não fica tentando desmontá-la ou tentando transformá-la em instrumento de comunicação social pq não foi pra isso que criada. Não considero uma boa estratégia disputar uma eleição e abrir mão da máquina midiática, quer dizer, sou mais pela máquina que pela eleição. Se puder pegar os dois, como, nos EUA e Cuba, melhor ainda. Para a Imprensa, não existe democracia ou ditadura, é tudo a mesma coisa, vale o pensamento único e não é o da sociedade é o de quem controla a máquina.

sergio ribeiro , são paulo-SP - bancário
Enviado em 17/3/2010 às 10:32:04

Sandro, qualquer pessoa com um mínimo de senso de decência é contrária à corrupção. Votarei em Dilma na próxima eleição e apóio o governo por achá-lo menos ruim do que a oposição. Nem por isso deixo de achar o cúmulo o presidente dizer que não sabia de nada em relação ao mensalão. É muita ingenuidade acreditar nisso. Porém o assunto do artigo é que foi feita uma acusação e um estardalhaço grande em cima de uma denúncia vazia. Mesmo que os acusados fossem traficantes notórios ou coisa do tipo, é absolutamente errado e antiético denunciá-los sem provas. Não existe um direito para os santos e outro para os vilões.

Jorge Silva , Floripa-SC - Estudante
Enviado em 17/3/2010 às 10:09:45

Sandro. Algumas questões que o senhor responderá se quiser ou puder. O que você pensa da ficha falsificada sobre Dilma Rousseff que a FSP publicou? Você vê crime na publicação de uma prova forjada? O que você acha do mesmo jornal chamar de estuprador o Presidente da República sem prova alguma? Você vê crime nisto? Por exemplo: por que a mesma imprensa livre não retoma assuntos polêmicos com relação a outros candidatos, como o que revelou escuta telefônica da PF sobre Nahas, CESP, Serra? Afinal, é a imprensa um foco de informação, opinião e debates, ou apenas um instrumento a serviço de uma ideologia? Seria a nossa mídia atual algo como foram os órgãoes de imprensa de regimes totalitários, inclusive comunistas?

Zé da Silva Brasileiro , Belo Horizonte-MG - Bancário Aposentado
Enviado em 17/3/2010 às 09:42:19

De Cláudio Abramo, um dos maiores jornalistas brasileiros do século XX, em "A Regra do Jogo", Editora Schwarcz, pag. 136: "Uma grande tragédia do jornalismo brasileiro é o papel extremamente grave que desempenham alguns jornalistas irresponsáveis, em nome de uma independência ilusória, que eles não têm. Esses jornalistas pesam muito porque veiculam coisas sem verificar, mentem, fazem afirmações absolutamente gratuitas, E isso é muito grave num país como o Brasil, em que os jornais não têm meios de aferir imediatamente se aquilo que está sendo publicado é verdade ou não; freqüentemente, não se dão a esse trabalho. Assim, transformam-se em cúmplices desses jornalistas. Os jornalistas irresponsáveis - que são muitos, no Brasil, e em grande parte estimulados por alguns jornais - são hoje responsáveis por uma grande parte da desfiguração das noções sobre o mundo contemporâneo. Eles são responsáveis pela falsificação da realidade, colaboram com isso. São como as novelas de TV, que harmonizam todos os conflitos." Cláudio Abramo, falecido em 1987, estava naturalmente se referindo a uma outra realidade. A questão é se as suas palavras permanecem atuais ou não.

Marcelo Ramos , Brasilia-DF - Publicitário
Enviado em 17/3/2010 às 08:28:42

Pois é, Cristiana. Esse é só um dos erros que o governo comente; Outro deles é que o governo tem respondido com tibieza às ações dessa quadrilha. Faz isso por diversos motivos. Primeiramente, creio, por questões de estratégia, embora eu creia que não é a melhor estratégia. Segundo por causa de uma cultura de funcionário público, que deixa as coisas "pra depois". Para a campanha de 2010, se o governo não implantar, semelhante à Petrobrás, um gabinete crise, vai acabar permitindo um segundo turno. E a galera do Instituto Millenium também já traçou a estratégia (aliás, temos um assessor de imprensa do Millenium postando agora), a qual, apesar de não ser nova, ainda pode causar algum dano em incautos. Por exemplo, ainda existem pessoas, desinformadas pelos jornais, que acreditam que o esquema de Caixa 2 criado pelo senador Eduardo Azeredo era um Mensalão, e era somente do PT, quando havia políticos de diversos partidos, inclusive PSDB. E essa estratégia prevê até a prática de troll, pelo qual já passaram alguns jornalistas independentes. Felizmente, esses jornalistas independentes já estão se precavendo, aconselhados por uma Procuradora Federal, sobre como lidar com essa prática. Resumindo, o PIG vai perder a batalha e a guerra, mas não vai ser uma campanha tranquila.

Andre Costa , Porto Alegre-RS - Aux. Adm.
Enviado em 17/3/2010 às 08:06:17

Sandro Vaia, explique-nos, então, que atos o Sr. considera ilegais ou imorais, quando praticados por "jornalistas"... O Sr., devo imaginar, defende a revogação dos artigos sobre calúnia, injúria e difamação, previstos no código penal brasileiro. Igualmente, não se importa se a Veja trouxer uma foto sua na capa, com a manchete "Corrupto". Ah, e vocês do convescote falam do PT, falam de censura, mas não se manifestam sobre o que é bom para o Brasil. Serra (aliás, Papai Noel e Coelhinho da Pásoa me garantiram que o PSDB nunca esteve envolvido em esquemas como o do Mensalão)? José Roberto Arruda? Intervenção dos Estados Unidos? Sinta-se à vontade para sofismar (essa é uma "palavra embreagem"???) ou ironizar sobre liberdade de imprensa (vulgo "liberdade para jornalista capacho obedecer a vontade democrática de seus chefes empresários").

Sandro Vaia , São Paulo-SP - Jornalista
Enviado em 17/3/2010 às 00:09:53

Meira da Rocha; não tenho patrões, a não ser a minha própria consciência.E apelidar pilantragem de desinformação e factóide não confere decência a quem não a tem.Roubar,mesmo que seja em nome e em proveito de uma ideologia ou uma causa política, continua sendo roubo. E reafirmo o que eu já disse a um de seus companheiros: ser direitista não é a única alternativa que existe para a estupidez.

José Antonio Meira da Rocha , Frederico Westphalen-RS - Jornalista, professor
Enviado em 16/3/2010 às 23:16:43

Sandro Vaia, é evidente e descarada a ofensiva de seus patrões (Estadão, Instituto Millenium) e amigos da direita pela desinformação, criação de factóides e noticiário parcial. Sua ironia não ajuda a disfarçar isto.

Cristiana Castro , Rio de Janeiro-RJ - Advogada
Enviado em 16/3/2010 às 22:45:11

Marcelo, isso tudo se o governo não colaborar com o PIG. Andei pensando o seguinte, repare que,mesmo os jornalistas de " boa vontade", acabam valendo-se do termo " censura" para significar o fim dessa aberração que todos nós e, eles tb, estão carecas de conhecer. 100% dos jornalistas sabem, exatamente, do que estamos falando. Ainda assim, 99% deles, insistem em significar atos de justiça como atos de censura. Fico me perguntando pq. Se todas as instituições democráticas, como é fato, não se sentem seguras para enfrentar uma micro quadrilha de 100 pessoas. Sem um governo, eleito, democraticamente, e com apoio de 80% da população não é capaz de fazer frente a um grupo que fatura milhões sem fazer nada e ainda afundando o país e patrocinado pelo próprio contribuinte. Então, de fato, temos um problema, pq o PIG se travestiu de democracia, ou seja, encarnou, por conta própria, o próprio conceito de democracia. Se este governo ceder em relação ao PNDH3 isso significa que seremos regidos pelos grandes campeões de " mary go round", líderes forjados nos playgrounds, os mega empoderados, do Millenium, que nem para representar os interesses nacionais, servem. Eu quero estar enganada, mas não estou segura com relação a integridade do PNDH3. Até outubro,é óvio que estaremos aqui, defendendo o governo que elegemos e pelo qual somos responsáveis, mas as lideranças t tem responsabilidades.

Otacilio Guimaraes , Darwin-IN - Empresario rural
Enviado em 16/3/2010 às 22:01:00

O articulista escreveu: "o semanário buscou manchar a imagem de uma agremiação política – e, nominalmente, de alguns de seus e candidatos – com "evidências" que a própria Justiça não reconhece como incriminadoras". Que coisa! Eu pergunto: que imagem tem uma agremiação política que patrocinou o mensalão além de inúmeras outras falcatruas e abriga alguns dos membros da quadrilha arrolada pelo Ministério Público no processo dos quarenta ladrões onde faltou apenas o chefe? Que imagem tem um José Dirceu, cassado por seus pares e arrolado no processo dos quarenta ladrões? E José Genoino e tantos outros [ ] pertencentes a tal agramiação? Para mim eles têm uma imagem, sim: DE PILANTRAS! A justiça brasileira rejeitou a denúncia do promotor assim como tem rejeitado tantas outras contra corruptos notórios. Em minhas seis décadas e alguns anos de vida nunca ví um corrupto no Brasil ser julgado, condenado e preso. O articulista demonstra claramente que está do lado desses [ ] e está subestimando a inteligência das pessoas bem informadas, assim como demonstra claramente ser a favor do contrôle da imprensa, da mesma forma que a tal agremiação que traiu a boa fé de milhões de brasileiros e que ele agora defende. Que coisa, sô!

Sandro Vaia , São Paulo-SP - Jornalista
Enviado em 16/3/2010 às 21:53:50

Pois bem, desembargador Marcelo Ramos, assessor de imprensa dos mensaleiros e dos bancoopeiros, a sua sentença está prolatada: são todos inocentes, menos a imprensa- essa entidade maléfica e impune.Na próxima reforma constitucional, será preciso aumentar a categoria dos inimputáveis: além dos idiotas e dos índios, também os petistas e seus assemelhados.

Marcelo Ramos , Brasilia-DF - Publicitário
Enviado em 16/3/2010 às 20:43:09

Opa, chegou o assessor de imprensa do Millenium e do Estadão. Sandrão, sabemos que as denúncias desses jornais são vazias e carecem de conteúdo e de provas. Pode até ser que, em algum momento, as evidências sejam dispensadas mas, na justiça brasileira as provas ainda fazem parte do processo. Colocar no mesmo nível as práticas abjetas dos grupos de comunicação com a recusa de abertura processos contra o PT por falta de provas é estratégia fraca e previsível. A campanha de 2010 do PIG vai começar morta, pelo menos para os internautas em geral e aqueles que acompanham o OI.

Sandro Vaia , São Paulo-SP - Jornalista
Enviado em 16/3/2010 às 19:17:43

Tá certo o Caleiro.A imprensa faz essas denúncias e fica impune.É uma vergonha. Ela paga deputados para votar a seu favor e fica impune.Vende casas e não entrega, desvia dinheiro dos cooperados para o caixa do jornal ou da tv e fica impune.Desvia dinheiro dos seus fundos de pensão para campanhas políticas e negociatas e fica impune.Publica notícias e fica impune.Faz propaganda eleitoral fora da lei e fica impune.É uma vergonha: controle social da imprensa já ! Pelo fim da impunidade da imprensa !

Marcelo Ramos , Brasilia-DF - Publicitário
Enviado em 16/3/2010 às 17:34:50

Prezado Wendel, concordo com você, mas só em parte. As tentativas desses grupos, por mais desesperadas e toscas, devem ser analisadas e aqui é o lugar mais adequado, apesar de dar nojo comentar matérias mentirosas. Creio que o debate sobre a regulação desses excessos deve evoluir. Essas empresas de comunicação estão já bem distantes de seu objetivo fundamental de informar o cidadão. A propósito, aqui mesmo no OI há um artigo do jurista Dalmo Dallari, sobre a ausência de regulação de certas entidades que se autodenominam "religiosas", mas cujo objetivo fundamental (religião) além de não exercido, é usado apenas como desculpa para isenções fiscais e outros benefícios. O que quero dizer é que essas empresas, que se dizem de comunicação, devem ter seu objeto social analisado, entre outras regulações necessárias, como por exemplo, o direito de resposta. Também aqui no OI há um artigo sobre os danos (jurídicos, à imagem, etc) causados por essas empresas. O que fazer?

Angelo Azevedo Queiroz , Brasília-DF - Funcionário Público
Enviado em 16/3/2010 às 15:22:44

Quando o denunciado é do lado de lá, a imprensa cumpre seu papel, quando o denunciado é do lado de cá, levanta-se a velha gritaria. Argumento requentado esse artigo.

Wendel Anastacio , Barbacena-MG - Vendedor
Enviado em 16/3/2010 às 14:23:27

Maurício: Se voce observar, nós internautas pouco ou nehuma importância estamos dando ao que o triunvirato da Mídia (Veja;FSP;Globo), publicam, pelo menos os mais esclarecidos!Principalmente depois do pacto firmando, entre eles, qdo da reunião no Instituto Millenium! Então, que tal aceitar nossa sugestão de não mais comentarmos sobre estes "panfletos", pois a importância deles, está na exata medida de nossos artigos e comentários! Seus artigos são de excelente conteúdo, porém, falar sobre estes veículos, acredito que seria nivelar por baixo, e diminuir nossa inteligência! O que fazem, nada mais é que, denúncias sem comprovação, assassinatos de reputações, com o único propósito de desmoralizar o Congressso e o Governo e auferir dividendos políticos/econômicos. Suas jogadas políticas já são por demais conhecidas, e aos incautos, recomendo, pesquisarem, estudarem, e não deixarem que eles os manipulem! Um abraço.

Sérgio Bártholo , Manaus-AM - Jornalista
Enviado em 16/3/2010 às 13:47:33

Caro jornalista, cineasta e doutorando em Comunicação na UFF Maurício Caleiro, desde quando a imprensa tem que ser editada por decisão judicial? Quer dizer que a entrevista com Francisco Eriberto Freire França, ex-motorista de Collor não deveria ter sido publicada? O Brasil, por decisão judicial, não tem políticos corruptos, já que nenhum foi preso por roubo ou desvio de dinheiro público, com decisão em última instância. Ou seja, a Justiça considera que não há corrupção política no País. A excessão, se houver, é para os chamados peixinhos . Não esqueça da máxima: cadeia no Brasil é só para [ ], PRETO E POBRE.


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Maurício Caleiro
Jornalista, cineasta e doutorando em Comunicação na UFF; seu blog




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PT unido em Minas é meio caminho para a vitória

quarta-feira, 17 de março de 2010

Com estilo mineiro, o ministro Patrus Ananias conseguiu dar um passo importante na sucessão estadual. Fez o segundo acordo de procedimento, na linha aprovada na Executiva Estadual, que estabeleceu um Calendário para o processo.
Agora, os dois pré candidatos - Patrus e Pimentel - com apoio do vice-prefeito de BH, Roberto Carvalho, chegaram a um consenso de que o PT deve apresentar apenas um nome aos partidos aliados.
Esta é a posição da Articulação do PT/MG.
Agora resta estabelecer o método de decisão, que precisa unificar verdadeiramente todo o Partido.
Quando o PT tiver apenas um nome na mesa, terá meio caminho andado para crescer nas pesquisas e liderar o palanque da Ministra Dilma em Minas.

Pesquisas mostram: O Brasil está no rumo certo

Os resultados das pesquisa da semana mostram novidades. Dilma ganha na espontânea. Lula ainda pode transferir muito. Candidatura Ciro perde sentido. Marina empaca. Dilma encosta em Serra tanto no primeiro como no segundo turnos.
A reação da direita, expressa nos ataques da Veja e repercutidos pela mídia empresarial escrita, ouvida e televisada, é a mesma usada em outros momentos pré-eleitorais e revela a ofensiva desencadeada a partir do Seminário do Instituto Milenium. É uma mostra de como vai ser a campanha. Esta operação também é um despiste para encobrir a situação do DEM no DF, que envolve o PPS e o PSDB.
Embora os números sejam animadores, é preciso considerar que a campanha só vai esquentar depois da Copa, a partir de 17 de agosto, quando começam os programas de Rádio e TV. Por isso, a esquerda e os movimentos sociais precisam ocupar este espaço para fazer o debate programático e a mobilização de suas militâncias. A campanha de 2010 será ganha pela militância social brasileira contra os Meios de Comunicação tradicionais, que já têm um candidato desde 2002: o que reunir mais requisitos que sejam capazes de derrotar o PT e o Lula.

Operação “Tempestade no Cerrado”: o que fazer? -

terça-feira, 16 de março de 2010

por Mauro Carrara
(O PT é um partido sem mídia... O PSDB é uma mídia com partido).

“Tempestade no Cerrado”: é o apelido que ganhou nas redações a operação de bombardeio midiático sobre o governo Lula, deflagrada nesta primeira quinzena de Março, após o convescote promovido pelo Instituto Millenium.

A expressão é inspirada na operação “Tempestade no Deserto”, realizada em fevereiro de 1991, durante a Guerra do Golfo.

Liderada pelo general norte-americano Norman Schwarzkopf, a ação militar destruiu parcela significativa das forças iraquianas. Estima-se que 70 mil pessoas morreram em decorrência da ofensiva.

A ordem nas redações da Editora Abril, de O Globo, do Estadão e da Folha de S. Paulo é disparar sem piedade, dia e noite, sem pausas, contra o presidente, contra Dilma Roussef e contra o Partido dos Trabalhadores.

A meta é produzir uma onda de fogo tão intensa que seja impossível ao governo responder pontualmente às denúncias e provocações.

As conversas tensas nos "aquários" do editores terminam com o repasse verbal da cartilha de ataque.

1) Manter permanentemente uma denúncia (qualquer que seja) contra o governo Lula nos portais informativos na Internet.

2) Produzir manchetes impactantes nas versões impressas. Utilizar fotos que ridicularizem o presidente e sua candidata.

3) Ressuscitar o caso “Mensalão”, de 2005, e explorá-lo ao máximo. Associar Lula a supostas arbitrariedades cometidas em Cuba, na Venezuela e no Irã.

4) Elevar o tom de voz nos editoriais.

5) Provocar o governo, de forma que qualquer reação possa ser qualificada como tentativa de “censura”.

6) Selecionar dados supostamente negativos na Economia e isolá-los do contexto.

7) Trabalhar os ataques de maneira coordenada com a militância paga dos partidos de direita e com a banda alugada das promotorias.

8) Utilizar ao máximo o poder de fogo dos articulistas.

Quem está por trás

Parte da estratégia tucano-midiática foi traçada por Drew Westen, norte-americano que se diz neurocientista e costuma prestar serviços de cunho eleitoral.


É autor do livro The Political Brain, que andou pela escrivaninha de José Serra no primeiro semestre do ano passado.

A tropicalização do projeto golpista vem sendo desenvolvida pelo “cientista político” Alberto Carlos Almeida, contratado a peso de ouro para formular diariamente a tática de combate ao governo.

Almeida escreveu Por que Lula? e A cabeça do brasileiro, livros que o governador de São Paulo afirma ter lido em suas madrugadas insones.

O conteúdo


As manchetes dos últimos dias, revelam a carga dos explosivos lançados sobre o território da esquerda.

Acusam Lula, por exemplo, de inaugurar uma obra inacabada e “vetada” pelo TCU.

Produzem alarde sobre a retração do PIB brasileiro em 2009.

Criam deturpações numéricas.

A Folha de S. Paulo, por exemplo, num espetacular malabarismo de ideias, tenta passar a impressão de que o projeto “Minha Casa, Minha Vida” está fadado ao fracasso.

Durante horas, seu portal na Internet afirmou que somente 0,6% das moradias previstas na meta tinham sido concluídas.

O jornal embaralha as informações para forjar a ideia de que havia alguma data definida para a entrega dos imóveis.

Na verdade, estipulou-se um número de moradias a serem financiadas, mas não um prazo para conclusão das obras. Vale lembrar que o governo é apenas parceiro num sistema tocado pela iniciativa privada.

A mesma Folha utilizou seu portal para afirmar que o preço dos alimentos tinha dobrado em um ano, ou seja, calculou uma inflação de 100% em 12 meses.

A leitura da matéria, porém, mostra algo totalmente diferente. Dobrou foi a taxa de inflação nos dois períodos pinçados pelo repórter, de 1,02% para 2,10%.

Além dos deturpadores de números, a Folha recorre aos colunistas do apocalipse e aos ratos da pena.

É o caso do repórter Kennedy Alencar. Esse, por incrível que pareça, chegou a fazer parte da assessoria de imprensa de Lula, nos anos 90.

Hoje, se utiliza da relação com petistas ingênuos e ex-petistas para obter informações privilegiadas. Obviamente, o material é sempre moldado e amplificado de forma a constituir uma nova denúncia.

É o caso da “bomba” requentada neste março. Segundo Alencar, Lula vai “admitir” (em tom de confissão, logicamente) que foi avisado por Roberto Jefferson da existência do Mensalão.

Crimes anônimos na Internet


Todo o trabalho midiático diário é ecoado pelos hoaxes distribuídos no território virtual pelos exércitos contratados pelos dois partidos conservadores.

Três deles merecem destaque...

1) O “Bolsa Bandido”. Refere-se a uma lei aprovada na Constituição de 1988 e regulamentada pela última vez durante o governo de FHC. Esses fatos são, evidentemente, omitidos. O auxílio aos familiares de apenados é atribuído a Lula. Para completar, distorce-se a regra para a concessão do benefício.

2) Dilma “terrorista”. Segundo esse hoax, além de assaltar bancos, a candidata do PT teria prazer em torturar e matar pacatos pais de família. A versão mais recente do texto agrega a seguinte informação: “Dilma agia como garota de programa nos acampamentos dos terroristas”.

3) O filho encrenqueiro. De acordo com a narração, um dos filhos de Lula teria xingado e agredido indefesas famílias de classe média numa apresentação do Cirque du Soleil.

O que fazer

Sabe-se da incapacidade dos comunicadores oficiais. Como vivem cercados de outros governistas, jamais sentem a ameaça. Pensam com o umbigo.

Raramente respondem à injúria, à difamação e à calúnia. Quando o fazem, são lentos, pouco enfáticos e frequentemente confusos.

Por conta dessa realidade, faz-se necessário que cada mente honesta e articulada ofereça sua contribuição à defesa da democracia e da verdade.

São cinco as tarefas imediatas...

1) Cada cidadão deve estabelecer uma rede com um mínimo de 50 contatos e, por meio deles, distribuir as versões limpas dos fatos. Nesse grupo, não adianda incluir outros engajados. É preciso que essas mensagens sejam enviadas à Tia Gertrudes, ao dentista, ao dono da padaria, à cabeleireira, ao amigo peladeiro de fim de semana. Não o entupa de informação. Envie apenas o básico, de vez em quando, contextualizando os fatos.

2) Escreva diariamente nos espaços midiáticos públicos. É o caso das áreas de comentários da Folha, do Estadão, de O Globo e de Veja. Faça isso diariamente. Não precisa escrever muito. Seja claro, destaque o essencial da calúnia e da distorção. Proceda da mesma maneira nas comunidades virtuais, como Facebook e Orkut. Mas não adianta postar somente nas comunidades de política. Faça isso, sem alarde e fanatismo, nas comunidades de artes, comportamento, futebol, etc. Tome cuidado para não desagradar os outros participantes com seu proselitismo. Seja elegante e sutil.

3) Converse com as pessoas sobre a deturpação midiática. No ponto de ônibus, na padaria, na banca de jornal. Parta sempre de uma concordância com o interlocutor, validando suas queixas e motivos, para em seguida apresentar a outra versão dos fatos.

4) Em caso de matérias com graves deturpações, escreva diretamente para a redação do veículo, especialmente para o ombudsman e ouvidores. Repasse aos amigos sua bronca.

5) Se você escreve, um pouquinho que seja, crie um blog. É mais fácil do que você pensa. Cole lá as informações limpas colhidas em bons sites, como aqueles de Azenha, PHA,Grupo Beatrice, entre outros. Mesmo que pouca gente o leia, vai fazer volume nas indicações dos motores de busca, como o Google. Monte agora o seu.

A guerra começou. Não seja um desertor.

PT avança em Minas para candidatura própria

sexta-feira, 5 de março de 2010

Com muita lucidez a Direção Estadual do PT em Minas aprovou um calendário que garante transparência ao processo de definição de seu candidato ao governo do Estado.
Quem quiser apresentar proposta de apoio do PT a candidato de outro Partido tem até o dia 21 de março para apresentar à executiva, com assinatura de pelo menos 1/3 de seus membros. Se apresentada a proposta, haverá Encontro Estadual de Delegados (já escolhidos no PED) para aprovar ou não esta tática. Se aprovada, o Diretório Estadual fica autorizado a encaminhar a aliança. Se não aprovado, abre-se prazo para inscrição de pretendentes do próprio partido.
O prazo para inscrição de pré-candidatos ao governo vai de 22 de março a 5 de abril. Se inscrito mais de um, as prévias serão realizadas no dia 2 de maio.
Embora o Diretório Nacional tenha recomendado se evitar prévias buscando consenso, se for mantida mais de uma postulação o mecanismo estatutário são as prévias.
O avanço do PT de Minas foi se unificar em torno da tese da candidatura própria e de estabelecer procedimentos e prazos.
A partir de agora, com garantias claras, fica muito mais fácil estabelecer o diálogo que precisa ser feito em todo o partido, envolvendo as correntes, as lideranças e as bases.
O fundamental para garantir a unidade que o PT precisa em Minas é que ela seja resultado de um processo de debate amplo e democrático - interno e com os movimentos sociais que sustentam o governo do Presidente Lula.

As chuvas em São Paulo, em comentários de rua

quinta-feira, 4 de março de 2010

- Se a São Silvestre fosse em janeiro, o Cesar
Cielo ia humilhar!


_ Depois do Airbag, os coletes salva vidas são
os opcionais mais importantes
nos carros de Sao Paulo.


_ O melhor serviço de entrega em SP é do Submarino.


_ Ninguém passa fome em São Paulo, Bolinho de
Chuva é o que não falta.


_ Vamo assistir a chuva lá em casa hoje??


_ Quem acha que a água do mundo está acabando
não mora em SP.


_ Noé,. . . precisamos de você em Sampa!!


_ Meu passeio ciclístico de hoje fiz de pedalinho.


_ Agora, todo paulista tem casa com vista para o
mar.


_ Tem carioca morrendo de inveja, agora São
Paulo tem dois mares:
Mar ginal Tiete e Mar ginal Pinheiros.


_ Fagner para Kassab:
“Quem dera ser um peixe para em teu límpido
aquário mergulhar..


_ O Lula está lançando o BALSA - familia pra
ajudar São Paulo


_ Pelo menos a SABESP cumpriu o prometido: água
e esgoto na casa de todo mundo.


_ O Kassab tá trocando o bilhete Único pelo
bilhete ÚMIDO!!


_ A Marta disse para o Kassab: Relaxa e bóia!!!


_ Mas eu fui salvo da enchente porque eu estava
transando...com uma boneca inflável


_ Depois de tanta chuva, Kassab anunciou a
construção da hidroelétrica do Anhangabaú.


_ Em SP não se fala mais direita e esquerda...
agora é bombordo e estibordo!

STJ: Mantida ação contra ex-presidente e ex-diretor do BB indicado por Serra

Mantida a ação de improbidade administrativa contra o ex-presidente do Banco do Brasil S/A, Paulo César Ximenes Alves Ferreira, e o ex-diretor da área Internacional, Ricardo Sérgio de Oliveira. A ação investiga supostos favorecimentos prestados pelo banco à empresa Silex Trading, de propriedade de Roberto Giannetti da Fonseca, ex-integrante da equipe econômica do governo Fernando Henrique Cardoso, via empréstimos e benefícios, em prejuízo do erário. A decisão é da Segunda Turma do Superior Tribunal de Justiça, ao dar provimento a recurso especial do Ministério Público Federal.

A ação civil pública foi ajuizada contra Ricardo Sérgio de Oliveira e Paulo César Ximenes Alves Ferreira, José Pinto dos Santos Neto, Cláudio Ness Mauch, Irones de Paula Andrade, Sílex Trading SIA, Roberto Giannetti da Fonseca, Caeté Consultoria e Participações SlC Ltda., Marcos Giannetti Fonseca, o Banco do Brasil, o Banco Central do Brasil e a União Federal, em decorrência do suposto favorecimento à Sílex. Balanços da empresa revelavam situação financeira precária, com elevado risco de insolvência.

Em primeiro grau, a denúncia foi recebida em relação aos réus Roberto Giannetti da Fonseca, Marcos Giannetti da Fonseca, Paulo César Ximenes Alves Ferreira, Irones Oliveira Paula, Ricardo Sérgio de Oliveira, Silex Trading S/A e Caeté Consultoria e Participações S/C Ltda. “Estão suficientemente descritas as condutas praticadas por eles, capazes de configurar, em tese, atos de improbidade administrativa”, afirmou o magistrado.

As defesas de Ricardo Sérgio e de Paulo César Ximenes Alves Ferreira protestaram, com um agravo de instrumento. O Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF 1) deu provimento, entendendo, com base em dois de seus precedentes, que não deveria prosseguir a ação de improbidade, na medida em que só figuravam como réus particulares e uma sociedade de economia mista – o Banco do Brasil. “A ação de improbidade só pode ser ajuizada contra agentes públicos, com ou sem a cooperação de terceiros. O particular não pode figurar sozinho na ação”, concluiu o TRF1.

Ministério Público Federal recorreu ao STJ, alegando violação dos artigos 1º, 2º e 3º da Lei 8.429/92. Segundo sustentou, são sujeitos ativos dos atos de improbidade administrativa, não só os servidores públicos, mas todos aqueles que estejam abrangidos no conceito de agentes públicos, segundo previsto no artigo 2º da Lei 8.429/92.

Ainda, segundo o MP, ao administrar os recursos repassados ao Banco do Brasil, os réus agiram como agentes delegados sui generis do Poder Público, pois a sociedade de economia, cuja acionista majoritária é a União, recebe verbas públicas federais e assim deve se submeter aos princípios regentes da Administração Pública.

A Segunda Turma, por unanimidade, deu provimento ao recurso especial. “A Lei Federal nº 8.429/92 dedicou científica atenção na atribuição da sujeição do dever de probidade administrativa ao agente público, que se reflete internamente na relação estabelecida entre ele e a Administração Pública, ampliando a categorização de servidor público, para além do conceito de funcionário público contido no Código Penal (artigo 327)”, afirmou a relatora do caso, ministra Eliana Calmon.

Em seu voto, ela reconheceu a legitimidade passiva dos recorridos para se submeteram às sanções da Lei de Improbidade Administrativa, acaso comprovadas as transgressões na instância local. “Adoto a posição de que os sujeitos ativos dos atos de improbidade administrativa não são apenas os servidores públicos, mas todos aqueles que estejam abarcados no conceito de agente público insculpidos no artigo 2º da Lei 8.429/92, ou seja, considerando-se agentes públicos um "gênero", do qual são espécies os agentes políticos, administrativos, honoríficos e delegados”, concluiu Eliana Calmon.

www.stj.jus.br

Apadrinhado de Tasso Jereissati (PSDB/CE) é condenado por improbidade

terça-feira, 2 de março de 2010

A Justiça federal condenou, por improbidade administrativa, Byron Costa Queiroz, ex-presidente do BNB (Banco do Nordeste do Brasil) na gestão FHC.
Apadrinhado do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), Byron foi condenado, junto com outras cinco pessoas, a ressarcir prejuizos estimados em mais de R$ 7 bilhões.
Levada à página do Ministério Público na web, a notícia chega em má hora para Tasso Jereissati.
Justamente no instante em que o nome do senador frequenta o noticiário como alternativa de vice para o presidenciável tucano José Serra.
Chama-se Alessander Sales o procurador da República autor da ação que resultou na condenação do apadrinhado de Tasso.
Ele acusara Byron e outros cinco ex-gestores do BNB (três diretores e dois superintendentes) de improbidade administrativa.
Os malfeitos referem-se ao período de 1997 a 2000. Coisas assim, segundo a sentença judicial:

1. Rolagem de dívidas sem qualquer tipo de análise técnica. Vencidos e não pagos, os débitos não eram provisionados como créditos podres.

2. Manutenção de mais de mais de 20 mil operações vencidas em prazo superior ao permito pelo Banco Central (360 dias).

3. Rolagem em bloco de diversas operações de crédito, sem a necessária formalização.

4. Má gestão do FNE (Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste). Recursos externos do fundo eram repassados sem formalização e dívidas atrasadas deixavam de ser reclassificadas. Com isso, tornava-se impossível aferir a situação dos devedores inadimplentes com o banco.

Além de dividir com os outros cinco condenados os prejuízos causados ao BNB, Byron foi condenado à perda dos direitos políticos por oito anos e multa de R$ 200 mil.
Os demais acusados são: Ernani Varela, Osmundo Rebouças e Raimundo Carneiro, que integravam a diretoria do Banco do Nordeste...

...E dois ex-superintendentes da instituição: Antônio Arnaldo de Menezes (área Operacional) e Marcelo Pelágio (setor Financeiro).

Aos diretores, a Justiça impôs o ressarcimento solidário dos prejuízos de R$ 7 bilhões, suspensão dos direitos políticos por cinco anos e multa de R$ 100 mil cada um.

Aos superintendentes, além do ressarcimento e perda dos direitos políticos por cinco anos, multa de R$ 70 mil cada um.

Escrito por Josias de Souza às 18h15

Exercício interessante

segunda-feira, 1 de março de 2010

Fixe seus olhos no texto abaixo e deixe que a sua mente leia
corretamente o que está escrito.

35T3 P3QU3N0 T3XTO 53RV3 4P3N45 P4R4
M05TR4R COMO NO554 C4B3Ç4 CONS3GU3 F4Z3R
CO1545 1MPR3551ON4ANT35! R3P4R3 N155O!
NO COM3ÇO 35T4V4 M310 COMPL1C4DO, M45
N3ST4 L1NH4 SU4 M3NT3 V41 D3C1FR4NDO O
CÓD1GO QU453 4UTOM4T1C4M3NT3, S3M
PR3C1S4R P3N54R MU1TO, C3RTO? POD3 F1C4R
B3M ORGULHO5O D155O! SU4 C4P4C1D4D3 M3R3C3!
P4R4BÉN5!

A reação da direita e a confusão de Fernando Pimentel

Muito sintomático que depois dos acertos do PT e do Governo, que levaram à consolidação do nome da Ministra Dilma como pré-candidata à Presidência da República, a oposição tentasse desviar os focos da atenção pública. Com a prisão do maior aliado de Serra e Aécio, o governador Arruda, a renúncia de Paulo Otávio, o envolvimento do PPS no DF, os escândalos de Yeda Crusius no RS, a cassação de Cássio Cunha Lima na Paraíba e de Kassab em São Paulo, a oposição está desorientada. Ainda assiste ao sucesso do PT e do Governo lula e o crescimento de Dilma em todas as pesquisas.
Por isso, os setores majoritários da mídia tradicional, comprometidos com o projeto néo-liberal, tentam reacender a crise do chamado Mensalão de 2005, para, digamos, aliviar a barra da oposição e embaralhar o jogo.
Vejamos: A revista IstoÉ não trás nada de novo, a não ser a citação de suposto envolvimento do ex-prefeito de BH, Fernando Pimentel.
Reparem que a Folha de São Paulo, dias antes, deu uma página inteira para Fernando Pimentel, elegendo-o Coordenador da Campanha da Ministra Dilma. Ninguém respondeu. Que eu saiba, ele não é Coordenador da campanha, pois ainda não foi composta.
A nova direção do PT acabou de tomar posse e fará sua primeira reunião dia 05 de março.
Acho estranho que não tenha havido até hoje nenhuma manifestação em defesa do PT. O ex-prefeito de BH, na referida entrevista à Folha, passa dos limites e desrespeita o PT.
A Ministra Dilma, o PT e o presidente Lula precisam ficar atentos.
Gleber Naime