Golpe nunca mais!

terça-feira, 30 de junho de 2009

O repúdio ao golpe em Honduras é generalizado.

Já manifestaram-se o presidente da Assembléia da ONU e o secretário-geral da entidade, a Organização dos Estados Americanos, o Sistema de Integração Centroamericana, os países da Alba, o Grupo do Rio, a Unasur, a União Européia e os EUA. O governo brasileiro deixou claro que não conciliação possível com o golpismo.

Em Honduras, há um único governo e um único presidente: Manuel Zelaya. Todo o nosso apoio ao povo hondurenho, em luta pela democracia.

Hoje, 30 de junho, ocorreu em São Paulo o primeiro ato público contra o golpe em Honduras. Nova manifestação ocorrerá no dia 2 de julho, também em São Paulo, em atividade realizada pela Central de Movimentos Sociais e partidos políticos, entre os quais o PT.

A direção do PT orienta seus filiados, especialmente os parlamentares e demais figuras públicas, a ampliar a denúncia e as mobilizações de solidariedade. O golpismo militar, articulados com os interesses oligárquicos e seus apoiadores incrustrados no parlamento e na judiciário, não pode vencer. O povo latino-americano, assim como o povo brasileiro, não quer a volta ao passado.

Ricardo Berzoini, presidente nacional do PT
Valter Pomar, secretário de relações internacionais

Internet livre e combate à reserva de mercado e à falsidade ideológica

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Está em discussão na Câmara dos Deputados a regulamentação do uso da internet nas eleições de 2010. Penso que a única proibição deve ser a compra de espaço publicitário na rede. Por outro lado, deve haver regra clara de punição para falseamento na rede. Há um verdadeiro mercado de domínios na internet, de sites, blogs, twitter, Orkut, Youtube, etc... Além disso há muita gente que se especializa em falsificar autores nesses espaços. Essas práticas devem ser combatidas legalmente e impedidas na internet.

Eles ficam loucos

quarta-feira, 24 de junho de 2009

PESQUISA – Panorama Político, no Globo: ‘SÓ DEU PT. O Instituto GPP, contratado pelo DEM, também verificou a imagem dos partidos. 1. Quem mais defende a redução de impostos? PT - 31,6%. 2. Quem defende mais os trabalhadores? PT - 67,7%. 3. Quem defende mais os pobres? PT - 66,1%. 4. Quem defende mais a classe média? PT - 27,5%. 5. Qual o partido mais indicado para dirigir o Brasil? PT - 43,3%. 6. Quem faz maior oposição ao governo Lula? PSDB - 36,1%. Os dados são do blog do ex-prefeito do Rio Cesar Maia.’

Muito elucidativa

quarta-feira, 17 de junho de 2009


Gleber e Zé Eduardo DUTRA

Em noite de comemoração do aniversário do nosso amigo Deputado Odair Cunha, Gleber inicia campanha conjunta com DUTRA presidente nacional do PT e Gleber presidente estadual de Minas

Petrobras desmente matéria sensacionalista da Folha de S.Paulo

Leia abaixo nota publicada no blog Petrobras Fatos e Dados:

A Petrobras lamenta que o jornal Folha de São Paulo, mais uma vez, apesar de ter recebido esclarecimentos prévios, tenha criado uma manchete sensacionalista com destaque de capa no dia 14/06, intitulada “Petrobras paga R$ 4 milhões a produtoras ligadas ao PT”, baseada em insinuações não comprovadas por fatos e dados. Também omite informações relevantes de seu conhecimento para induzir o leitor a aceitar suas hipóteses tortuosas.
O primeiro e mais contundente erro, que induz o leitor a acreditar que há uma ligação entre a direção da Companhia e um empregado demitido por justa causa devido a irregularidades constatadas a partir de procedimentos internos desrespeitados, é a informação de que uma comissão coordenada pelo empregado Rosemberg Pinto não foi conclusiva a respeito das irregularidades que motivaram a abertura de um novo processo investigatório em outra instância gerencial da Companhia.
Pelo contrário, a comissão atestou as irregularidades de gestão e determinou o aprofundamento das análises dos contratos e pagamentos, conforme esclarecemos na nossa resposta enviada para a FSP em 12/06/2009 às 18h25: “Em 18 de dezembro de 2008, a comissão apresentou o seu relatório, concluindo que havia evidências de que o gestor da área não observou as normas internas da Companhia quanto aos procedimentos de contratação e de acompanhamento de realização orçamentária. Esta comissão recomendou a realização de uma análise dos contratos e pagamentos efetivados pela sua gerência de Comunicação”.
A Petrobras volta a enfatizar que, por decisão exclusivamente interna, verificou e puniu prontamente as irregularidades constatadas o que, por si só, evidencia o compromisso desta direção com a correção de seus processos internos.
O segundo erro foi a conclusão precipitada de que a demissão do empregado foi por desvio de recursos. Ela foi decidida com base em identificação de não cumprimento de obrigações trabalhistas, constantes nas normas e procedimentos internos da empresa, estando as potenciais questões penais e cíveis ainda sob investigação, bem como a comprovação de dolo. O relatório da Comissão de Averiguação constituída para avaliar o caso foi enviado ao Ministério Público e à Controladoria Geral da União, conforme determina a lei para os órgãos da administração direta e indireta.
Oficiados, caberá a eles encaminhar ou não o caso aos órgãos policiais, a quem cabe comprovar e verificar se houve ou não a intenção dolosa. Esse processo ainda está em andamento o que não permite à Folha ou a qualquer outro órgão fazer ilações a respeito de supostos desvios ou irregularidades penais.
Com base em conclusões prematuras, porque ainda não analisadas pelos órgãos competentes, o jornal cria ilações sobre possíveis ligações políticas nas decisões da Companhia. Para isso, ignora a informação sobre a carreira profissional do empregado demitido, conforme informa a resposta que lhe foi previamente enviada. Também incorre em erro ao dizer tratar-se de ex-dirigente sindical, o que não é o caso. “O empregado, admitido na Petrobras em maio de 1994, por concurso público, foi designado Gerente de Comunicação do Abastecimento em outubro de 2004. Na sua evolução profissional dentro da Companhia, já havia ocupado interinamente outras gerências, além de ter sido nomeado, em março de 2001, gerente de Comunicação da Refinaria Landulpho Alves/ RLAM, na Bahia. Essas nomeações ocorreram dentro de um processo natural de evolução de carreira dos empregados da Petrobras.”.
Os contratos celebrados pela Petrobras atendem ao Decreto 2745/98, que norteiam os procedimentos licitatórios da Companhia, de acordo com a Lei do Petróleo (Lei 9478). Não compete à Petrobras buscar saber se há ou não relações, supostas ou verdadeiras, entre os proprietários de empresas contratadas e quaisquer partidos políticos ou governantes.
A Petrobras pauta a escolha de seus fornecedores pela legalidade e pela capacidade de executar o trabalho para o qual eles estão sendo contratados. Nosso entendimento é que a da Folha de São Paulo, ao destacar parcialmente as explicações da Companhia ou criar títulos de ambigüidade indiscutível, reflete uma opinião deslocada de fatos. Esse modus operandi, por sua vez, revela um descabido preconceito e tentativa de linchamento público e condenação prévia ao insinuar que a empresa possa vir a estabelecer vínculos ou relações com determinados partidos.
A Petrobras repudia com veemência essas insinuações que, por mais de uma vez, já foram objeto de resposta e explicação: não há viés ideológico nas centenas de milhares de contratos estabelecidos pela empresa. A Petrobras possui um rígido Código de Ética, amplamente divulgado para a sua força de trabalho, e que rege também as relações com os seus fornecedores, sejam pequenas ou grandes empresas. Não há interferência política ou partidária em suas decisões. Ressaltamos que a Companhia – sistematicamente submetida a auditorias internas e externas, com ações negociadas nas bolsas de São Paulo, Nova York, Madri e Buenos Aires – é considerada referência em transparência e governança corporativa no Brasil e no exterior.
Cabe ressaltar, por fim, que todo o processo de que trata a matéria durou apenas quatro meses, desde o início da apuração, em 5 de dezembro de 2008, até a decisão pela demissão por justa causa do responsável pelas irregularidades, em 3 de abril de 2009.
A Petrobras determinou ainda que fossem minuciosamente analisados todos os contratos e pagamentos efetuados por aquela gerência em 2008, trabalho que será concluído dentro de 180 dias.

Periscópio internacional

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Vale a pena ler o Periscópio Internacional, de responsabilidade da Fundação Perseu Abramo e da Secretaria de relações internacionais do PT.

http://www2.fpa.org.br/portal/modules/news/article.php?storyid=4628

O Brasil já mudou

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Quem imaginava que os juros pudessem cair para menos de duas casas há algum tempo atrás? No governo anterior dos tucanos e pefelistas, quando veio a crise do México, se não me engano, os juros bateram na casa dos 36%.
Agora, em tratamento inverso, o governo aproveita a oportunidade para baixar os juros. Já está criada uma nova realidade econômica no país: Menos especulação e mais produção, crédito mais barato,crescimento do mercado interno.
Para lidar com esta nova realidade, é preciso continuar baixando os juros, pois descontando 9,25% menos aproximadamente 4,5% de inflação teremos 4% a 5% de juro real ainda.
Para o Brasil ter um padrão sustentável de seu crescimento, será preciso enfrentar mais duas situações: a remessa de lucros das empresas multinacionais e o câmbio, para que ele fique em um patamar que viabilize nossas exportações.
E é claro, garantir as iniciativas que garantam a valorização do trabalho e mais distribuição da renda.

O calote do Serra/Kassab

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Muito interessante observar o tipo de ação política empreendida pelos tucanos e pefelistas quando o assunto é o direito dos trabalhadores. Veja a reportagem no link abaixo.


CNI/Ibope também mostra que governo Lula e candidatura Dilma estão em alta

terça-feira, 9 de junho de 2009

***Esta é a terceira pesquisa que confirma a do PT/Vox realizada no início de maio. É esta a razão da desorientação e a perda de compostura da oposição no Senado. Os demo-tucanos estão desesperados:
O governo bem avaliado, conduzindo de forma brilhante o enfrentamento da crise, a Ministra Dilma ultrapassando Aécio e Ciro e cada vez mais perto de Serra!
Tudo indica que em 2010 o povo não terá motivo para mudar de rumo. Confira os dados.


A aprovação ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva é de 80% de acordo com a pesquisa CNI/Ibope, divulgada nesta terça-feira (9). Para 68% dos entrevistados o governo Lula é ótimo e bom. São 76% os brasileiros que confiam no presidente, segundo a pesquisa. O nível de aprovação ao presidente se recupera depois de cair para 78% em março e retorna aos mesmo 80% registrados em setembro de 2008, antes do estouro da crise financeira internacional. Em dezembro do ano passado, Lula alcançou a sua maior aprovação na série da pesquisa Ibope, com aprovação de 84%. A desaprovação ao presidente em junho deste ano é de 16%, enquanto 4% não opinaram. Na avaliação do governo, os números também retornaram ao cenário pré-crise. Os 68% de ótimo e bom superam os 64% registrados em março, mas estão ainda abaixo dos 73% registrados em dezembro do ano passado. Na pesquisa atual, 24% consideram o governo regular e apenas 8% avaliam a administração como ruim ou péssimo. O índice de confiança no presidente seguiu os mesmos gráficos das outras questões. Na pesquisa atual, 76% disseram confiar no presidente, enquanto 21% não confiam. Os outros 3% não opinaram. O índice de confiança é menor apenas do que os registrados em dezembro do ano passado e em março de 2003, logo após a posse no primeiro mandato. A pesquisa foi realizada de 29 de maio a 1 de junho com 2.002 entrevistados em 143 municípios. A margem de erro é de 2 pontos percentuais. Corrida presidencial
Nos prováveis cenários eleitorais para 2010, os índices de intenção de voto são parecidos com os dos demais levantamentos divulgados recentemente. Eles mostram o crescimento do nome da ministra Dilma Rousseff (PT) na preferência do eleitorado.
No cenário principal, Dilma tem 18%, contra 38% para José Serra (PSDB), 12% para Ciro Gomes (PSB) e 7% para Heloísa Helena (Psol).
Quando o candidato tucano é Aécio Neves, Ciro e Dilma ficam tecnicamente empatados no primeiro lugar, com 22% e 21% respectivamente. Aécio e Heloísa ficam com 12% e 11%.

A força da mídia regional

**Este artigo de Cláudio Vignati posiciona bem o debate aberto pela grande mídia sobre a democratização das verbas de publicidade iniciadas no governo Lula. Quem sempre teve quase toda a verba concentrada esperneia mesmo! vale a leitura.

Motivo de ataques pela grande imprensa na semana passada, a regionalização da mídia deve ser vista como um viés político, mas antes de tudo como um debate de natureza constitucional, diretamente ligada a outro: a democratização da informação.
Ora, se é direito do cidadão ter acesso à informação, assegurados pela Constituição Federal nos artigos 5º e 220º, como criticar o Governo Federal por ter contratado veículos de comunicação de vários municípios do interior do país para publicar anúncios de interesse nacional?

Como explicar a “não” intenção de verdadeiros monopólios se os gastos do governo com mídia continuam em torno de R$ 1 bilhão ao ano - mesmas cifras do governo anterior? Como argumentar que notícias de relevância social, entrevistas presidenciais, campanhas de vacinação ou de prevenção, como da Dengue, e até mesmo anúncios de programas como o PAC, circulem apenas no eixo Rio -São Paulo - Brasília?

Se o que houve foi a destinação dos mesmos recursos só que para mais veículos, de pequenas, médias e grandes cidades, então aí está a contradição de quem não quer a regionalização da mídia federal. Que o digam os proprietários, jornalistas e colaboradores dos mais diversos veículos, muitos deles contrários ao PT ou ao presidente, mas que pela primeira vez passaram a ter o Governo Federal como cliente. Até porque, até 2003, os anúncios da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom) estavam concentrados em apenas 499 veículos e 182 municípios.

Todos contentes por receber grandes fatias do bolo orçamentário de investimentos da comunicação pública - federal. Em cinco anos do atual governo, a diferença é gritante: em 2008, os anúncios da Secom alcançaram 5.297 órgãos de comunicação em 1.149 municípios - um aumento da ordem de 961%. Porém, se temos 5.564 municípios no Brasil, podemos dizer que estamos engatinhando neste processo, ainda há muito que caminhar.

Mesmo assim, mais brasileiros já sabem dos programas sociais e das ações do Governo Federal, ou melhor, mais brasileiros podem se enquadrar neles, saber quais caminhos acessam o auxílio dado pelo Estado nas diferentes áreas. Seja na educação, com o PRÓUNI, o Reuni e a expansão das universidades e dos Institutos Federais Tecnológicos – IFET; seja no desenvolvimento social, com a expansão do Bolsa Família; seja no campo da economia, para que a população acompanhe as medidas emergenciais de combate dos efeitos da crise financeira internacional; ou seja na previdência com o Empreendedor Individual que pretende formalizar o trabalhador autônomo a partir do dia 1º de julho.

Além disso, outros dados respaldam a nova política de comunicação que tem a cara e o jeito de um governo popular, transparente. Para se ter uma idéia, em 2008, o presidente Lula deu 182 entrevistas à imprensa, respondendo, em média, a 4,8 perguntas por dia, incluindo fins de semana e feriados. E há ainda o fato de que a circulação dos jornais tradicionais do eixo Rio-São Paulo-Brasília, por exemplo, está estagnada há mais de cinco anos, próxima dos 900 mil exemplares. No mesmo período, conforme o Instituto Verificador de Circulação, os jornais das outras capitais cresceram 41%, chegando a 1.630.883 exemplares em abril. As vendas dos jornais do interior subiram mais ainda: 61,7% (552.380). No caso dos jornais populares, a alta foi espetacular, de 121,4% (1.189.090 exemplares), conforme artigo do próprio Ministro Franklim Martins.

Afinal, qual é a imprensa, a mídia, que o pequeno agricultor do interior das cidades brasileiras busca para se informar diariamente? Que programa ele ouve às 5h, 6 horas da manhã, quando levanta e leva o seu rádio a pilha no caminho pra roça? Qual é o jornal do meio-dia que os trabalhadores do interior deste país costumam acompanhar enquanto almoçam? Pois, eles assistem o jornal que mostra as notícias da cidade em que eles moram, ouvem o rádio que divulga as vagas de emprego do seu município, abrem o jornal que diz o que o prefeito está fazendo, o que os vereadores estão votando. Veículos que mostram as notícias do trânsito e as colunas sociais com fotos de pessoas que eles conhecem.

É natural que o direcionamento deste debate, quando despido de tais argumentos, recaia, como aconteceu na grande imprensa, sobre a popularidade do presidente Lula, 71% no interior e 67% nas regiões metropolitanas, de acordo com a última pesquisa do Datafolha. O mais provável é que as altas taxas de aprovação do governo tenham uma explicação bem mais simples, baseada em projetos como o da mídia regional: a maioria da população está satisfeita com o trabalho do presidente.

Portanto, ignorar o papel destes veículos locais e regionais é o mesmo que ignorar a força propulsora de desenvolvimento que geram as pequenas e médias cidades brasileiras. É preciso ter um outro olhar sobre as rádios do interior, as TVs, os jornais e revistas regionais.


Cláudio Vignatti é deputado federal (PT/SC), presidente da Comissão de Finanças e Tributação e fundador da Frente Parlamentar de Apoio a Mídia Regional

Liberdade de ter a informação

Está no ar o blog da Petrobrás, instrumento de informação acerca das questões levantadas no curso da CPI. Parabéns pela iniciativa. Pela reação da mídia de direita, a Petrobrás acertou em cheio, trazendo à tona a nova realidade da comunicação. Você responde tudo ao jornalista e posta no seu blog a resposta. Quer mais transparência que isso? E mais democracia?
http://petrobrasfatosedados.wordpress.com/

Vale a pena ler blog do nassif

Aécio é dissimulado e cínico - puro DNA tucano

quinta-feira, 4 de junho de 2009

"Jamais se viu tamanho aparelhamento da máquina pública por um partido em desfavorecimento da população". Esse é o bordão do governador de Minas ao se referir ao governo do presidente Lula. Tem como objetivo escamotear o seu verdadeiro propósito, que é o de voltar a implantar no país as políticas neo liberais dos tucanos, cortando os investimentos sociais, precarizando o serviço público e privatizando nosso patrimônio.
Aécio é dissimulado, não fala o que pensa e usa de retórica carregada de preconceito para despistar seus propósitos.
Seu ataque sôa muito mal, diante dos excelentes resultados do governo Lula em favor da população brasileira. Essa história de aparelhamento não pega, simplesmente porque não existe. O PT é o partido que está ajudando o Brasil a vencer os obstáculos criados pelo partido dele, o mesmo PSDB de Yeda Crusius, ao desenvolvimento e à distribuição de renda.
O povo está apoiando as políticas implantadas pelo governo Lula, do PT.
Procura outro argumento, governador.

Um caminho para a reforma política

quarta-feira, 3 de junho de 2009

***Eu defendo um plebiscito para que a população decida se quer um Congresso Constituinte Exclusivo para fazer a reforma política. Sairia daí um sistema político e eleitoral mais democrático e mais adequado às necessidades do país e não aos parlamentares que a fazem. Pois na Constituinte Exclusiva os eleitos não teriam mandato para além de um ano e teria apenas a tarefa da reforma. Haveria uma "quarentena" para os constituintes poderem disputar novas eleições. Mas se a correlação de forças não permite esse avanço, a proposta abaixo é uma saída razoável, pois pelo menos obriga que alguma reforma seja votada em 2011. O Brasil está avançando muito com o governo Lula, mas precisa avançar também na política e na democracia.
Vale a leitura


"As dificuldades de resolver as tratativas para uma ampla reforma política que vigore nas eleições de 2010 suscitam reflexão sobre como superar as debilidades do sistema político e eleitoral atual.
No Congresso Nacional, o impasse nasce de fortes resistências individuais que se sobrepõem ao interesse coletivo. Não se resolve o problema só por lei infraconstitucional nem há condições de votar uma emenda constitucional, que exige três quintos das duas Casas.
As complicações, no entanto, não podem ser obstáculo permanente para que tenhamos um novo e moderno sistema político e eleitoral, com base numa nova organização dos Poderes.
Precisamos aprofundar a natureza democrática do sistema, começando pela redução dos custos das campanhas eleitorais e por dar sentido programático às disputas eleitorais. O caminho é a aprovação de proposta de emenda constitucional que obrigue os congressistas eleitos em 2010 a realizar, entre março e novembro de 2011, uma ampla reforma.
Um Congresso revisor é o meio eficaz de pavimentar as reformas acima dos interesses individuais e momentâneos dos mandatos. A mudança pode se materializar por emenda aglutinativa de plenário, que incorporará todas as iniciativas -da situação e da oposição- relacionadas ao assunto em tramitação na Câmara. Há uma emenda constitucional (nº 157-B) pronta para ser votada em plenário.
O Congresso a ser eleito faria a revisão constitucional focada nos artigos constitucionais referentes à organização dos Poderes e ao sistema político e eleitoral. Veda-se qualquer ampliação da revisão constitucional para dispositivos fora desses temas.
O Congresso revisor funcionaria paralelamente à Câmara e ao Senado, nos moldes da Constituinte de 87/88, e com sessões unicamerais e aprovação das propostas por maioria absoluta. Todos os temas aprovados só valerão a partir de 2014, depois de referendados pela população em 2012, junto com as eleições municipais.
Essa é a via para um debate estratégico sobre o sistema partidário e eleitoral. É preciso resgatar a política no seu sentido nobre, porque ela está no cerne do princípio democrático de que todo o poder emana do povo.
É esse princípio que exige, entre outras coisas, o financiamento público de campanha, a fidelidade partidária e a votação em lista. Esse pontos, entretanto, geram divergências insanáveis no momento.
No Brasil, não há bicameralismo com Casa revisora. Esse papel ora é da Câmara, ora do Senado. Instala-se uma confusão, pois o Judiciário, muitas vezes, torna-se a Casa revisora.
Diante da confusão, tudo é motivo para ações, e o Judiciário se converte em recurso banal para quem perde votação ou eleição. A balbúrdia nem sequer permite ao eleitor saber em que programa partidário está votando -nem mesmo o real destino do seu voto, já que este é contado para a proporção de vagas do partido. O eleitor pode eleger quem não escolheu.
A mudança deve dar alternativa à política, enobrecendo-a, transformando-a em meio da construção de sujeitos. A titularidade dos sujeitos é a razão de ser do Estado democrático.Por isso os direitos e as garantias individuais são razões fundantes do Estado democrático de Direito. É esse o norte para enfrentar a crise da política. É preciso adotar medidas corretas, que busquem definir o que é lícito ou não. A política não pode se transformar num objeto que só se manifesta por meio do espetáculo do escândalo.
Nesse cenário conturbado, é necessário construir instituições políticas que possam dignificar o princípio de que todo o poder emana do povo e só pode ser exercido pelos seus representantes ou diretamente, para que a representação múltipla dos ordenamentos políticos possa se concretizar como ação nas esferas do poder representativo. A representação vista como poder exercido por mandatos, dentro da pluralidade e da especificidade do Parlamento.
Os partidos favoráveis às mudanças devem debater o tema, em consonância com o avanço da consciência da necessidade das mudanças. O sistema político atual, forjado com a Constituição de 88, deve dar lugar a outro, eficaz e democrático, pois está decrépito, exaurido. Precisa ser oxigenado para superar suas patologias.
É preciso perceber que corrupção e impunidade têm estreita ligação com o sistema político-eleitoral. Os resultados dos defeitos do atual sistema eleitoral são conhecidos: um Legislativo desmoralizado e uma difícil governabilidade para qualquer Executivo. Precisamos de reformas estruturais. Congresso revisor já."
Ricardo Berzoini é deputado federal pelo PT-SP e presidente nacional do partido. Foi ministro da Previdência Social (2003) e do Trabalho (2004-2005).
José Genoino Neto é deputado federal pelo PT-SP e vice-líder do partido na Câmara. Foi presidente nacional do PT (2002-2005).
Texto publicado na coluna Tendências/Debates do jornal Folha de S.Paulo, edição de 03/06/2009.

A grande mídia contra a mídia regional

terça-feira, 2 de junho de 2009

Confira o artigo. Ele acerta na veia em como a grande mídia no Brasil estava acostumada a ter a verba de publicidade só para ela. Para entender a polêmica tem que ler o artigo do Fernando Barros e Silva na FSP de ontem, dia 1º de junho.

Dói no bolso da Folha: o desespero da turma da ditabranda

Depois de anunciar em editorial que a discussão sobre terceiro mandato é "assunto encerrado" (e, ao mesmo tempo, manchetar em primeira página a discussão sobre o terceiro mandato — numa demonstração de clara esquizofrenia), o jornal da ditabranda passou recibo sobre suas reais preocupações: é no bolso (dos Frias) que o avanço de Lula (e de Dilma) dói mais.
A "tese" está em artigo de Fernando Barros e Silva, na página 2 do jornal, intitulado "O Bolsa-Mídia de Lula". Fernando não é só um articulista. Ele é o editor de “Brasil”. Por ele, passam as decisões editoriais mais importantes do jornal.
No artigo, Fernando analisa "reportagem" da própria Folha, que mostra como Lula pulverizou a verba publicitária do governo: em 2003, 179 jornais receberam verbas federais; em 2008, foram 1.273. Lula fez o mesmo com rádios e com a internet.
Isso, ao que parece, não agradou o Fernando...
Vejam o que ele escreve: "a língua oficial chama (a tal pulverização de verbas) de regionalização da publicidade estatal e vende como sinal de ‘democratização’. Na prática, significa que o governo promove um arrastão e vai comprando a mídia de segundo e terceiro escalões como nunca antes nesse país".
O argumento é tão rasteiro que dá até dó. Quer dizer que quando a verba ia só para o "primeiro escalão" (onde, suponho, Fernando inclui a Folha) os governos anteriores também estavam "comprando a mídia"? É esse o jogo?
O "primeiro escalão" quer ser comprado sozinho? Sem concorrência? A tal pulverização dói no bolso, é isso Fernando? Se dói, melhor você arrumar argumentos melhores pra fazer o dinheirinho voltar pro bolso do chefe.
Fico a aguardar algum comentário sobre a decisão de José Serra, que mandou as escolas públicas de São Paulo assinarem Folha e Estadão. Aí pode? Nesse caso, Serra estaria também "comprando" apoio? Ou nem precisa?
Mais adiante, outra pérola do articulista "ditabrandista": "Essa mídia de cabresto que se consolidou no segundo mandato ajuda a entender e a difundir a popularidade do presidente. E talvez explique, no novo mundo virtual, o governismo subalterno de certos blogs que o lulismo pariu por aí".
O Fernando tá chateado com os blogs porque eles fazem a crítica da "grande mídia", reduzem o poder dos jornais, tiram de veículos como a Folha a aura de "isentos formadores de opinião".
Mas não precisa ficar tão nervoso, Fernando. Não julgue os outros com seus parâmetros.
Por último, adorei saber que a popularidade de Lula não se deve aos programas sociais, nem ao sucesso da economia, nem à formação de um amplo, e internacionalmente reconhecido, mercado interno de novos consumidores. Não, nada disso. É pura propaganda do Lula!
Agora, eu entendi. Ainda bem que — apesar de ter cancelado a assinatura — sigo recebendo o jornal que a família Frias insiste em mandar de graça pra minha casa. É divertido (mas é também um pouco triste, confesso) ver como o desespero está tirando do sério até gente que eu respeitava, como o Fernando.
Como no caso da GM, é "o fim de uma era".
Por isso, bate mesmo o desespero.
Eu entendo.
Rodrigo Vianna é jornalista
publicado no blog do escrivinhador
publicado nio

Datafolha e CNT/Sensus confirmam pesquisa Vox, do PT

Aprovação de Lula bate recorde e Dilma cresce

A pesquisa ouviu 2.000 pessoas em 24 estados e 136 municípios entre 26 e 30 de maio.
A margem de erro é de 3 pontos percentuais.

Duas pesquisas divulgadas no domingo (31) e na segunda-feira (1º) – Datafolha e CNT/Sensus – confirmam os dados da pesquisa encomendada pelo PT e realizada pelo Vox Populi no início de maio. Nos dois casos, aprovação do governo Lula (PT) voltou a bater recorde e a ministra Dilma Rousseff, da Casa Civil, cresceu na preferência do eleitor para a disputa presidencial de 2010.
Aprovação de Lula
Na pesquisa PT/Vox Populi, a avaliação positiva do presidente Lula ficou em 87% (ótimo, bom e regular positivo), contra 84% em 2008. Já a a avaliação negativa ficou em13% (ruim, péssimo e regular negativo), contra 15% do levantamento de 2008. As melhores ações do governo citadas pelos entrevistados foram: Programas sociais, 36%; política econômica, 19%; Educação, 8%; Habitação, 7%
Na pesquisa Datafolha, realizada entre os dias 26 e 28 de maio, 69% dos entrevistados classificam o governo como ótimo/bom. A administração é regular para 24% e ruim/péssima para 6%. Já a nota média dada a Lula alcançou 7,6 – igual a de novembro do ano passado e a maior desde que assumiu a Presidência, em janeiro de 2003.
Ainda segundo o Datafolha, 63% dos entrevistados apontam como ótima/boa a performance do governo Lula na área econômica, a melhor avaliação desde 2004. O desempenho do governo é regular, nesse quesito, para 29%dos entrevistados, sendo ruim/péssimo para 7%.
Na CNT/Sensus, 84% aprovam o desempenho pessoal do presidente. É a melhor avaliação já atingida por um ocupante da presidência desde o início da pesquisa, em 2001. Quando Lula assumiu o governo, em janeiro de 2003, sua aprovação pessoal era de 83,6%.
A avaliação do governo também teve avaliação recorde na CNT/Sensus. O levantamento revela que, para 72,5% dos entrevistados, a gestão do presidente é positiva, o que aponta para um aumento de 1,4 ponto percentual em relação ao levantamento de dezembro passado.
Esse percentual representa um aumento de 15,9 pontos percentuais em relação à aprovação do governo em janeiro de 2003, quando o petista assumia o governo do país.“Há uma forte esperança no futuro, centrada no discurso e nas medidas que o governo tomou. O presidente consegue passar seu discurso positivo para a população. O discurso do presidente é muito forte e traz muita esperança”, avaliou o presidente da CNT.
Presidência da República
Na disputa pela Presidência da República, as duas pesquisas mostram que a ministra Dilma encurtou consideravelmente a distância entre a sua pré-candidatura a presidente e a do tucano José Serra.
Os dois levantamentos confirmam os dados apresentados pelo PT/Vox Populi que mostravam a ministra chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, com percentuais entre 19% e 25% de intenção de votos para a Presidência da República, caso seja candidata em 2010.
No Datafolha, a diferença, que estava em 30 pontos percentuais em março, agora caiu para 22 pontos. No principal cenário do novo levantamento, Dilma tem 16% das intenções de voto, contra 38% de Serra. Em relação à pesquisa anterior, a ministra subiu cinco pontos percentuais, enquanto o tucano paulista perdeu três. O crescimento levou Dilma à segunda colocação, empatada tecnicamente com o deputado federal Ciro Gomes (PSB), que oscilou de 16% para 15%.
Na CNT/Sensus, a diferença caiu para de 29 para17 pontos. Na última pesquisa estimulada, realizada em março, ela tinha 16,3% das intenções de voto, contra 23,5% no levantamento atual. Enquanto a petista subiu, o governador de São Paulo, José Serra, registrou uma queda, de 45,7% para 40,4%. Em relação a última pesquisa, divulgada no dia 30 de março, Dilma cresceu 7,2 pontos percentuais, enquanto o governador paulista caiu 5,3 pontos.
No cenário, em que Dilma representa o PT e Serra, o PSDB, a candidata do PSOL Heloísa Helena aparece com 10,7%.
Já na pesquisa espontânea, há um empate técnico entre Dilma e Serra. A petista aparece com 5,4% nas intenções de voto, enquanto o tucano tem 5,7%. Nesta modalidade espontânea, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi o mais citado, com 26,2%. Aécio Neves ficou com 3% e Ciro Gomes, 1,1%.
Confira abaixo os relatórios detalhados das três pesquisas:
PT/Vox Populi
http://sistemacnt.cnt.org.br/webCNT/page.aspx?p=3f0f966a-00bb-4398-8e6b-1d1c18dd0c41 http://datafolha.folha.uol.com.br/

Articulação escolhe Gleber como candidato a Presidente do PT Minas

segunda-feira, 1 de junho de 2009


O Encontro Estadual da Articulação PT Minas decidiu lançar candidatura a presidência estadual do partido e escolheu o atual secretário Nacional de Comunicação do PT, Gleber Naime, como candidato para disputar o PED - processo de eleição direta do partido.
Gleber foi vereador por dois mandatos em João Monlevade e secretário de governo. Ele foi tesoureiro do PT estadual e diversos mandatos no Diretório Estadual mineiro. É membro do Diretório e da Executiva Nacional desde 2003.
A Articulação lançará chapa estadual, apoiará Gilberto Carvalho à presidência nacional do PT e vai compor a chapa nacional com a CNB - Construindo um Novo Brasil, tendência nacional da Articulação Minas.
O Encontro Estadual da Articulação PT Minas contou com a participação de mais de 600 petistas de todo o estado. Mais notícias entre no blog articulacaoptminas.blogspot.com