O Tombo

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Obra prima de criatividade. Confiram e divulguem. Um certo candidato a presidente de uma certa república leva um tombo....


http://www.youtube.com/watch?v=2VxMoJ4JmBE

Duas trajetórias distintas

Nas horas mais difíceis se revela a personalidade – as forças e as fraquezas - de cada um. Os franceses puderam fazer esse teste quando foram invadidos e tinham que se decidir entre compactuar com o governo capitulacionsista de Vichy ou participar da resistência. Os italianos podiam optar entre participar da resistência clandestina ou aderir ao regime fascista. Os alemães perguntam a seus pais onde estavam no momento do nazismo.

No Brasil também, na hora negra da ditadura militar, formos todos testados na nossa firmeza na decisão de lutar contra a ditadura, entre aderir ao regime surgido do golpe, tentar ficar alheios a todas as brutalidades que sucediam ou somar-se à resistência. Poderíamos olhar para trás, para saber onde estava cada um naquele período.

Dois personagens que aparecem como pré-candidatos à presidência são casos opostos de comportamento e daí podemos julgar seu caráter, exatamente no momento mais difícil, quando não era possível esconder seus comportamentos, sua personalidade, sua coragem para enfrentar dificuldades, seus valores.

José Serra era dirigente estudantil, tinha sido presidente do Grêmio Politécnico, da Escola de Engenharia da USP. Já com aquela ânsia de poder que seguiu caracterizando-o por toda a vida, brigou duramente até conseguir ser presidente da União Estadual dos Estudantes (UEE) de São Paulo e, com os mesmos meios de não se deter diante de nada, chegou a ser presidente da UNE.

Com esse cargo participou do comício da Central do Brasil, em março de 1964, poucas semanas antes do golpe. Nesse evento, foi mais radical do que todos os que discursaram, não apenas de Jango, mas de Miguel Arraes e mesmo de Leonel Brizola.

No dia do golpe, poucos dias depois, da mesma forma que as outras organizações de massa, a UNE, por seu presidente, decretou greve geral. Esperava-se que iria comandar o processo de resistência estudantil, a partir do cargo pelo qual havia lutado tanto e para o qual havia sido eleito.

No entanto, Serra saiu do Brasil no primeiro grupo de pessoas que abandonou o país. Deixou abandonada a UNE, abandonou a luta de resistência dos estudantes contra a ditadura, abandonou o cargo para o qual tinha sido eleito pelos estudantes. Essa a atitude de Serra diante da primeira adversidade.

Por isso sua biografia só menciona que foi presidente da UNE, mas nunca diz que não concluiu o mandato, abandonou a UNE e os estudantes brasileiros. Nunca se pronunciou sobre esse episódio vergonhoso da sua vida.

Os estudantes brasileiros foram em frente, rapidamente se reorganizaram e protagonizaram, a parir de 1965, o primeiro grande ciclo de mobilizações populares de resistência à ditadura, enquanto Serra vivia no exílio, longe da luta dos estudantes. Ficou claro o caráter de Serra, que só voltou ao Brasil quando já havia condições de trabalho legal da oposição, sem maiores riscos.

Outra personalidade que aparece como pré-candidata à presidência também teve que reagir diante das circunstâncias do golpe militar e da ditadura. Dilma Rousseff, estudante mineira, fez outra escolha. Optou por ficar no Brasil e participar ativamente da resistência à ditadura, primeiro das mobilizações estudantis, depois das organizações clandestinas, que buscavam criar as condições para uma luta armada contra a ditadura militar.

No episódio da comissão do Senado em que ela foi questionada por ter assumido que tinha dito mentido durante a ditadura – por um senador da direita, aliado dos tucanos de Serra -, Dilma mostrou todo o seu caráter, o mesmo com que tinha atuado na clandestinidade e resistido duramente às torturas. Disse que mentiu diante das torturas que sofreu, disse que o senador não tem idéia como é duro sofrer as torturas e mentir para salvar aos companheiros. Que se orgulha de ter se comportado dessa maneira, que na ditadura não há verdade, só mentira. Que ela e o senador da base tucano-demo estavam em lados opostos: ela do lado da resistência democrática, ele do lado da ditadura, do regime de terror, que seqüestrada, desaparecia, fuzilava, torturava.

Dilma lutou na clandestinidade contra a ditadura, nessa luta foi presa, torturada , condenada, ficando detida quatro anos. Saiu para retomar a luta nas novas condições que a resistência à ditadura colocava. Entrou para o PDT de Brizola, mais tarde ingressou no PT, onde participou como secretária do governo do Rio Grande do Sul. Posteriormente foi Ministra de Minas e Energia e Ministra-chefe da Casa Civil.

Essa trajetória, em particular aquela nas condições mais difíceis, é o grande diploma de Dilma: a dignidade, a firmeza, a coerência, para realizar os ideais que assume como seus. Quem pode revelar sua trajetória com transparência e quem tem que esconder momentos fundamentais da sua vida, porque vividos nas circunstâncias mais difíceis?


Postado por Emir Sader às 12:10

A crise já acabou

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Analistas do mercado financeiro consultados pelo Banco Central (BC) aumentaram a projeção para o crescimento da economia em 2010. A estimativa para a alta do Produto Interno Bruto (PIB), passou de 4,20% para 4,50%. Há quatro semanas essa projeção era de 4%. Para este ano, foi mantida a estimativa de estabilidade. Essas informações constam do boletim Focus, publicação semanal elaborada pelo BC com base em projeções de analistas do mercado financeiro para os principais indicadores da economia.

A previsão para o superávit comercial (saldo positivo de exportações menos importações) neste ano subiu de US$ 25 bilhões para US$ 25,3 bilhões. Em 2010, foi mantida em US$ 18 bilhões.

A estimativa para o investimento estrangeiro direto (recursos que vão para o setor produtivo do país), em 2009, foi mantida em US$ 25 bilhões e, no próximo ano, em US$ 30 bilhões.

Estas informações comprovam que a crise pode ter afetado o país, mas com uma intensidade muito menor que em outros países. O presidente estava certo, aqui ela não passou de uma marolinha e o país se recupera muito mais rápido que qualquer outro país.

OEA: Atuação do Brasil em Honduras tem apoio de toda comunidade internacional

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

O secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), José Miguel Insulza, disse nesta quarta-feira à BBC que o governo brasileiro conta com o respaldo de toda a comunidade internacional na sua atuação na crise política de Honduras.

O secretário-geral pediu diálogo entre as partes em Honduras e afirmou que pode viajar a Tegucigalpa nos próximos dias.

Clique aqui e leia a
entrevista de Insulza à BBC.

Patrus reafirma unidade no PT e partidos aliados em torno de sua candidatura ao governo de Minas

Em almoço com as bancadas de deputados estaduais do PT, PMDB e PC do B, na Assembleia Legislativa, nesta quarta, 23/9, o pré-candidato ao governo de Minas, Patrus Ananias, em entrevista à imprensa, afirmou que trabalha para unificar o PT e ampliar a interlocução com partidos que formam a base política do governo Lula. “O PMDB participa do governo Lula. Hoje estamos conversando com a bancada do PMDB e nas viagens que temos feito pelo interior mineiro, temos recebido apoio de lideranças regionais, prefeitos, vereadores e jovens do partido.”


Sobre a disputa interna no PT, Patrus disse que não teme o debate ou as prévias. “O PT tem tradição histórica de fazer o debate, a disputa de ideias, de realizar prévias. Existem duas pré-candidaturas. O debate democrático faz parte da vida do PT. Não tememos o debate ou as prévias. Já disputei seis eleições, já tivemos prévias com três candidatos e, ao final, eu saí vitorioso e recebi o apoio dos demais companheiros que a disputaram.” Patrus é o pré-candidato ao governo de Minas apoiado pela Articulação, que apoia Gleber Naime como candidato a presidente do PT/MG.


O pré-candidato ao governo de Minas pelo PT reafirmou o respeito a todos os que concorrem e disse que “trabalho dentro dos limites éticos para vencer as prévias do partido e vencer as eleições. O que está colocado é a minha candidatura, que recebe bons apoios, tem boa energia e está crescendo.”

Candidatura para buscar a unidade em torno de Patrus

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

O jornal mineiro O Tempo publica hoje (23)matéria e minientrevista com Gleber.
Confira a íntegra:

Política
PT. Partido realiza eleição interna com a preocupação de ter que conduzir a disputa eleitoral em 2010
Candidatura para buscar a unidade em torno de Patrus
Gleber Naime é candidato à presidência do partido em Minas
Rafael Gomes

Um discurso conciliador sem poupar críticas à atual direção do Partido dos Trabalhadores (PT) em Minas. Essa é a característica de Gleber Naime, um dos cinco candidatos à presidência estadual da legenda. Defendendo o nome do ministro Patrus Ananias para a candidatura ao governo de Minas, Gleber afirma que o PT está dividido no Estado e passa por um momento "decisivo para o seu futuro".

O secretário nacional de Comunicação do PT considera que o partido não conseguiu superar o trauma sofrido com a aliança com o PSDB, que ajudou a eleger Marcio Lacerda (PSB) prefeito de Belo Horizonte e significou a redução da participação da sigla na administração municipal. Ele culpa o atual presidente e candidato à reeleição, Reginaldo Lopes, pela desorganização interna. Mas Naime ainda vê possibilidade de a legenda se unir para a disputa ao governo em 2010, mesmo após uma acirrada disputa interna, em novembro.

Minientrevista
“O que ocorreu em BH machucou a militância”
Gleber Naime Secretário Nacional de Comunicação do PT

Como o senhor avalia a situação atual do PT em Minas?
O partido vive um momento de definição para o futuro. Teremos uma eleição importante no ano que vem. Pela primeira vez, temos chances de chegar ao Palácio (da Liberdade). O PT precisa ter mais organização.

Como o partido se desorganizou a esse ponto?

A política adotada na capital em 2008 (de aliança com o PSDB) influenciou o Estado inteiro. Isso machucou muito a militância. De lá para cá, o partido está dividido. Meu desejo é chamar essa unidade. A eleição interna não deve ser um acerto de contas, mas acho que o partido deve aprender com os erros de Belo Horizonte.

São quatro candidatos que apoiam o ministro Patrus Ananias e um que apoia o Fernando Pimentel. A disputa pela presidência será uma prévia da disputa pela candidatura ao governo?

A minha eleição facilita consolidar rapidamente a união do partido no Estado. Eu acho, e a maioria dos candidatos também, que o melhor nome para garantir essa unidade dentro do PT é o de Patrus para o governo. A maior parte dos militantes não concorda com o que ocorreu em Belo Horizonte.

Como o senhor vai fazer para conversar com o grupo de Fernando Pimentel e de Reginaldo Lopes, caso seja eleito?

A minha candidatura é para unificar. Não temos pretensão de deixar de lado o diálogo. Não serei presidente de uma parte do PT. O que temos é que dar uma oxigenada na cúpula. Existe um desejo de maior participação do partido. A base quer um partido mais dinâmico.

Então o senhor apoiaria o nome de Pimentel para o Senado?

Tem que tem lugar para todos as correntes. Mas o momento é de um debate interno.

Se o senhor for eleito presidente, o PT poderá abrir mão da cabeça de chapa?

É muito cedo ainda para fecharmos essa questão. Primeiro, porque os partidos ainda estão definindo suas direções. Somente após isso, serão concluídas as chapas. Além disso, tem muita coisa sendo dita, mas sem confirmação. Tem muita coisa plantada por aí também. O que queremos agora é viabilizar a candidatura do Patrus Ananias.

(Publicado no jornal O Tempo em: 23/09/2009 )

Aprovação pessoal de Lula sobe para 81%

terça-feira, 22 de setembro de 2009

A aprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva subiu para de 81%, segundo a pesquisa CNI/Ibope, divulgada hoje. Em junho, quando foi realizado o último levantamento, a avaliação do presidente da República era de 80%.

Os dados mostram também que 69% dos brasileiros consideram o governo Lula ótimo ou bom, contra 68% na pesquisa de junho. Outros 22% consideram o governo regular e apenas 9%, ruim ou péssimo.

A pesquisa foi realizada de 11 a 14 de setembro, com 2.002 entrevistados em 142 municípios. A margem de erro é de 2 pontos percentuais.

A avaliação pessoal do presidente Lula e do governo permanecem elevada e sinalizam um crescimentos, isso porque a existe uma melhora na percepção da sociedade sobre a recuperação da economia.

Uma comparação entre o primeiro e o segundo mandato de Lula mostra que, 44% da população considera a atual gestão melhor. Outros 40% acham que a atuação do presidente em ambos os mandatos se mantém igual, enquanto 14% dizem que o segundo mandato é pior.

Em todas as nove áreas pesquisadas, o governo Lula registrou melhoria na aprovação. No combate à fome e à pobreza, a aprovação chegou a 68%, oito pontos percentuais a mais que em junho. Já no combate ao desemprego, 55% avaliaram que a atuação do governo é eficaz, contra 50% na última pesquisa.

Os outros índices de aprovação do governo são de 55% em relação ao combate à inflação, 42% na área de segurança pública, 45% quanto à taxa de juros, 40% em relação aos impostos, 61% na gestão do meio ambiente, 44% sobre a atuação na área de saúde e 59% na gestão educacional.

Estado mínimo é uma tese falida, afirma Dilma em entrevista

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, edição de domingo (20), a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) afirmou que o Estado mínimo é uma “tese falida”, que “só os tupiniquins” aplicam. Em sua opinião, quem defendia que o mercado solucionava tudo “está contra a corrente” e “contra a realidade”.

Ainda na entrevista, Dilma sai em defesa do presidente Lula diante das críticas de que ele adotou uma política “intervencionista e estatizante”. “Os empresários podem falar o que quiserem, que é democrático. O presidente da República não pode dar uma opiniãozinha que é intervencionista. Diríamos assim, não é justo”, protestou Dilma.

Clique aqui e leia a íntegra da entrevista

O acordo dos "antes de Lula"

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Aécio e Serra fizeram um acordo. Não precisa de prévias no ninho tucano. Eles vão analisar resultados de pesquisas e decidir entre si quem será o candidato à presidência em 2010 pelo PSDB.

A oposição, desorientada e sem programa claro para debater com a população, tenta organizar um discurso a partir dos estados que governam. Não podem fazer isso enquanto partido, porque os exemplos do Rio Grande do Sul de Yeda escândalo Cruz , Paraíba de Cássio Cassado, Alagoas de Teotônio fra-cassado, Cassol de Rondônia (que saiu para o PPS logo que veio a público seu escândalo - o próximo a ser cassado), são muito ruins.
Perdendo estas referências de governos estaduais atolados em escândalos e má administração, resta aos caciques, incluindo coordenador, o FH, decidirem quem será o candidato de novo.
Minas e São Paulo, ambos com características comuns: governos de co-gestão com as empresas de mídia, terceirização dos serviços públicos, descaso com os servidores, criminalização dos movimentos sociais, governos de panelinhas, sem participação social, sem transparência.
Quem renegou FH em 2002, querendo mudanças com alguma continuidade, agora quer continuidade com algumas mudanças. A questão é que eles não são pós Lula, são de antes do Lula, já governaram o Brasil e terão que falar o que pretendem fazer de diferente do que fizeram no passado e do que Lula e o PT estão fazendo no presente.
Realmente o quadro é muito ruim para os néo-liberais.

Gleber Naime

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Nitidez na Resolução da Executiva Nacional do PT

terça-feira, 8 de setembro de 2009

A Comissão Executiva Nacional demonstra clareza na análise da atual Conjuntura brasileira. Confira e divulgue.



Resolução política

1. A apresentação do marco regulatório do pré-sal é o principal destaque de um período com diversas notícias positivas para os interesses democráticos e populares:
a) o anúncio de crescimento do PIB no segundo trimestre do ano;
b) a retomada dos empregos formais em julho e a queda do desemprego;
c) a confirmação do reajuste real para os aposentados de todas as faixas a partir de 2010;
d) a entrada, na ordem do dia do Congresso, da redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais;
e) a liderança do Banco do Brasil no ranking dos bancos, mesmo operando com taxas de juros mais baixas e ganhando mais na concessão de crédito do que na especulação;
f) a difusão da lei do microempreendedor individual, que possibilitará a formalização, na Previdência, na Receita e no acesso ao crédito, de milhões de pequenos empresários;
g) o desfecho favorável das negociações do governo com o MST, em especial em torno da adoção de novos índices de produtividade da terra;
h) a positiva reunião do presidente Lula com a Conem, coordenação nacional das entidades do movimento negro, em torno de 12 itens de sua pauta de reivindicações;
i) a posição adotada, na reunião da Unasul em Bariloche, pelo Brasil e pela maioria dos governos sul-americanos, em defesa da integração do Continente e contra a presença de bases militares dos Estados Unidos na Colômbia;
2. As notícias envolvendo o Brasil contrastam com a situação internacional. A crise econômica mundial ainda provoca efeitos negativos em vários países do mundo, em especial nos Estados Unidos e na Europa. Queda da produção, retração do mercado de trabalho, queda da renda interna e do comércio internacional são indicadores de que a crise continua a impactar o desempenho econômico de muitas regiões do planeta. Enquanto isto, no Brasil, os dados econômicos confirmam os efeitos benéficos das políticas adotadas pelo governo Lula: o PAC, o programa Minha Casa, Minha Vida, a ampliação do Bolsa família, o aumento real do Salário Mínimo, a redução da meta de superávit primário, as reduções da taxa SELIC, a atuação dos bancos públicos viabilizaram o dinamismo econômico, a despeito da queda das exportações.
3. Incapaz de contestar este ambiente econômico e social positivo, a oposição articulou uma ofensiva político-midiática, com destaque para a chamada “crise do Senado”. A partir de fatos reais, decorrentes de gestões patrimonialistas, nepotistas e fisiológicas, nas quais PSDB e DEM têm grande responsabilidade, a oposição trabalhou para criar atrito entre as bancadas do PT e do PMDB, bem como para afastar o presidente do Senado, com a clara intenção de colocar um tucano na direção da casa, ainda que por duas ou três semanas. A orientação da direção partidária e a atuação solidária dos senadores petistas no Conselho de Ética contribuíram para desmontar a estratégia oposicionista.
4. O PT defende a completa apuração e punição dos culpados por toda e qualquer ilegalidade, inclusive quando cometida por senadores da oposição, cujas malfeitorias são tratadas com cínica tolerância pela mídia. Ao mesmo tempo, o PT tem lembrado que não haverá “ética na política” sem reforma política, que estabeleça o financiamento público de campanha e o voto em lista. No caso específico do Senado, o PT defende o fim do poder revisor, o fim da figura do suplente que assume mandatos sem ter recebido nenhum voto, a adoção de mandatos de quatro anos, entre outras medidas. No bojo de uma ampla reforma política, o PT defende ainda a legitimidade da discussão sobre a extinção do próprio Senado, que ao longo de nossa história demonstrou ser uma casa conservadora, que distorce a vontade popular e que não tem sido eficaz na defesa da federação brasileira.
5. O PT atua nas difíceis condições da política brasileira, nos marcos de uma coligação de governo que inclui partidos de esquerda, centro e direita. Isto nos impõe cotidianamente escolhas difíceis, que buscamos enfrentar priorizando nossa relação com os partidos de esquerda, reforçando nossos vínculos com os movimentos sociais, fortalecendo os mecanismos de participação popular e as instituições vinculadas ao combate à corrupção. Com o mesmo propósito, consideramos saudável e extremamente útil a vigilância redobrada mantida, pelos setores democráticos e progressistas, sobre cada uma das atitudes do próprio PT. Não subestimamos o efeito corrosivo que tem, sobre nós, a convivência com instituições de funcionamento tão questionável. Entretanto, entender e valorizar as críticas e a preocupação externadas por setores progressistas e democráticos, não implica em aceitar passivamente a hipocrisia e a demagogia presentes na crítica dos setores conservadores e direitistas.
6. Estes setores, com dificuldades para debater programas para o país, estão buscando de maneira oportunista colocar a “ética” no centro do debate político. Esta hipocrisia e demagogia ficaram evidentes na “denúncia” feita por Lina Vieira, ex-superintendente da Receita Federal, contra a ministra Dilma Roussef. Para a grande imprensa, quando se trata de atacar o PT e Dilma, é ao acusado cabe o ônus de provar sua inocência, não estando em jogo a verdade, nem a apuração de qualquer tipo de dano ao interesse público. Enquanto isto, a mídia conservadora trata de maneira complacente a instalação da CPI no Rio Grande do Sul, que põe a nu o esquema de corrupção dos tucanos, com repercussões que nem mesmo o afastamento da cúpula do PSDB da governadora Ieda Crusius é capaz de evitar.
7. O lançamento do marco regulatório do pré-sal repõe o debate essencial: as opções estratégicas colocadas para o Brasil e o papel do Estado. Decorridos quase sete anos de governo Lula, depois dos doze anos de neoliberalismo, o confronto entre projetos tem contornos compreensíveis para largas parcelas do povo brasileiro.
8. A própria descoberta das reservas do pré-sal, e muitas outras de petróleo e gás de menor profundidade, só foi possível a partir da retomada dos investimentos e do apoio decidido do governo Lula à estatal. Hoje, com essa nova riqueza mapeada, o Brasil tem o direito e o dever de decidir como empregará esses recursos naturais para um salto planejado rumo ao futuro, optando por políticas públicas e sociais compatíveis com a sociedade que queremos construir.
9. É pedagógica, neste sentido, a reação dos setores conservadores ao discurso feito pelo presidente Lula no ato de lançamento do marco regulatório. Alguns editoriais, comentários e análises trazem de volta o discurso neoliberal que levou o mundo à crise financeira e econômica. É papel do PT tratar a questão não apenas como a tramitação legislativa de um projeto técnico, mas como um vetor simbólico do embate entre o projeto democrático popular, nacionalista e internacionalista, de inclusão e participação popular, contra o projeto do Consenso de Washington, que vigorou no Brasil até 2002.
10. A diferença entre projetos fica clara, também, no debate sobre a saúde pública. O PT denuncia a operação de desmonte do Sistema Único de Saúde, que está sendo levada a cabo no estado de São Paulo pelo governo Serra. Sua mais recente iniciativa está prestes a ser aprovada na Assembléia Legislativa daquele estado: trata-se da entrega a “organizações sociais” de todos os hospitais ainda operados pelo Estado, com a contratação, por tempo determinado de mais de 50 mil funcionários, que tendem a somar-se aos 200 mil terceirizados já existentes em São Paulo. Para completar este processo de precarização e terceirização do sistema público, uma emenda encomendada pela Secretaria de Saúde prevê a “venda” de 25% do atendimento aos planos de saúde privados.
11. Frente a isto, a direção do PT considera absolutamente prioritário agilizar a regulamentação da Emenda Constitucional nº 29, visando disciplinar os valores mínimos a serem aplicados anualmente por Estado, Distrito Federal, Municípios e União em ações e serviços públicos de saúde, bem como estabelecer as normas de fiscalização, avaliação e controle das despesas com saúde nas três esferas de governo.
12. Tendo em mente este conjunto de preocupações, a Comissão Executiva Nacional do PT apresentará, ao Diretório Nacional, as seguintes propostas:
a) reafirmar a reforma política como uma das prioridades do PT no debate com a sociedade
b) mobilizar o PT para uma ampla participação na I Conferência Nacional de Comunicação;
c) constituir imediatamente o Grupo de Trabalho Eleitoral 2010;
d) constituir imediatamente a Comissão de Organização do Debate do Programa de Governo 2011-2014;
e) aprovar a metodologia de escolha de nossa candidatura à presidência da República;
f) recomendar para todas as chapas e candidaturas ao PED 2009, que incluam em suas campanhas atividades públicas de debate da conjuntura e do programa que apresentaremos em 2010;
g) estabelecer, através do II Colóquio PT x Movimentos Sociais, a realizar nos dias 24 e 25 de outubro, uma articulação permanente com os movimentos sociais em torno de uma agenda comum para o enfrentamento da presente conjuntura;
13. A CEN do Partido acompanhará diretamente o debate sobre o marco regulatório do Pré-Sal no Congresso, ajudando a orientar nossa bancada e buscando um diálogo com as contribuições do PL do Petróleo apoiado pela FUP, CUT e Movimentos Sociais. A direção nacional convida todo o Partido dos Trabalhadores a conhecer, debater e divulgar o projeto do Pré-Sal apresentado pelo governo brasileiro, articulando um campanha de envergadura em torno da bandeira "O Petróleo tem que ser nosso". Por trás dos ataques da mídia conservadora e da oposição de direita, está a disputa pelas riquezas nacionais. Para eles, são trilhões de dólares que estão em jogo. Para nós, é o futuro do povo brasileiro.
Brasília, 3 de setembro de 2009
Comissão Executiva Nacional do PT

Leia a Coluna semanal do Presidente Lula

O Presidente Responde


João Teles de Aguiar, 44 anos, professor de Fortaleza (CE) – Dizem que o senhor não lê jornais e tem desprezo pelo conhecimento e pelo saber. Até que ponto isso é verdade?

Presidente Lula – Na democracia, quem tem desprezo pelo conhecimento jamais chega a presidente da República. Na rotina da Presidência, eu recebo todas as manhãs um panorama de tudo o que foi tratado pela imprensa. E ao longo do dia continuo recebendo informações de ministros, de lideranças políticas, empresariais e trabalhistas sobre questões nacionais e internacionais que saíram e que não saíram na imprensa. Aliás, eu concedo entrevistas praticamente todos os dias e não poderia dar informações se não tivesse informações. Em relação aos jornais, alguns deles parecem ter se especializado apenas em notícias negativas, de modo que se tornaram capengas, deixando de transmitir as variadas dimensões da realidade. Quanto ao saber, logo eu, que não pude ter uma educação formal, tenho feito muito mais pela educação do que governantes que tinham verdadeiras coleções de diplomas. Em meu governo, estamos criando 14 novas universidades, 104 extensões universitárias, concedemos 540 mil bolsas de estudos a jovens de baixa renda para curso superior, duplicamos o ingresso de estudantes nas universidades federais e estamos construindo 214 escolas técnicas. Agora, com o pré-sal, vamos criar um fundo de recursos para investimentos na educação e na inovação tecnológica.

Luciano do Nascimento Alves, 35 anos, metalúrgico de Mauá (SP) – Ao ser demitido, o trabalhador só pode contar com o FGTS para fazer alguma coisa na vida. Não está na hora de o FGTS receber uma correção mais justa, com juros maiores?

Presidente Lula – Luciano, o rendimento das contas é também uma preocupação nossa. Acontece que o FGTS é utilizado para financiar a casa própria para milhões de trabalhadores de baixa renda. E são os rendimentos desses empréstimos que permitem bancar os juros e a atualização monetária das contas do FGTS (TR + 3%). Para aumentar os juros das contas, nós seríamos obrigados a aumentar os juros dos financiamentos das moradias. Ou seja, nós estaríamos despindo um santo para cobrir outro. Como saída, foi criado em julho de 2008 o Fundo de Investimento do FGTS. Com esse fundo, parte dos recursos do FGTS passou a ser aplicada também nos setores de energia, rodovias, portos, hidrovias e ferrovias. O rendimento, neste caso, pode chegar a 9% anuais, crescendo o bolo do FGTS e, portanto, a conta de cada um dos trabalhadores. É uma excelente forma de remuneração, sem causar os impactos a que me referi. Temos que lembrar também que, no caso de demissão sem justa causa, o empregado tem direito a receber do patrão o valor correspondente a 40% do FGTS depositado.

Getúlio Fernandes de Azevedo, 42 anos, microempresário de Manaus (AM) – O que está faltando para dar um jeito nas estradas do Norte, como a BR-319?

Presidente Lula – A BR-319 (Manaus/Porto Velho), de 880 km, é tão importante que incluímos no PAC suas obras de restauração e pavimentação. O investimento é de R$ 600 milhões. Tirando os trechos já concluídos e os que estão em obras, há 405 km em processo de adequação às exigências ambientais. Essa rodovia é a única via de ligação terrestre do estado do Amazonas com o resto do País e não pode se transformar na porta de entrada para a ocupação desordenada da Amazônia. Criamos um Comitê Gestor com diversos órgãos federais e estaduais para a implementação de ações que reduzam os eventuais impactos ambientais. A demora no licenciamento é porque temos que ser muito cuidadosos. Queremos que a BR-319 se transforme na primeira estrada-parque do país e atenda às necessidades tanto do desenvolvimento quanto da preservação ambiental. Em toda a Região Norte, o PAC prevê a construção e pavimentação de 3.554 km de rodovias. Já foram concluídos 461 km e 1.057 km estão em obras.



Mais Informações
Secretaria de Imprensa da Presidência da República
Departamento de Relacionamento com a Mídia Regional
(61) 3411-1370/1601

Pronunciamento do presidente Lula à Nação para o Dia da Independência

“Patrus é a candidatura que tem maior capacidade de unificação do PT”.

sábado, 5 de setembro de 2009

Entrevista

Gleber Naime

O site do deputado André Quintão ouviu o candidato a presidente do PT Minas, Gleber Naime, que lançará sua candidatura no dia 10 de setembro, em Belo Horizonte.
Na entrevista, fala dos compromissos que assume e defende Patrus Ananias para a disputa ao Governo de Minas. As eleições acontecem no dia 22 de novembro em todo o País.
Para a presidência do PT Nacional, Zé Eduardo DUTRA é o candidato que tem o apoio da maioria do Diretório Nacional do PT e da tendência interna do partido “Articulação”.


P: Qual a importância deste Processo de Eleições Diretas (PED) ?

Gleber: O PED é um processo muito democrático que o PT instituiu e que garante um momento de ampla participação dos filiados na renovação das suas direções. Ele possibilita, nesta oportunidade, que o partido discuta todas as suas questões, faça um balanço, avalie suas formas de funcionamento. Nesse sentido, nós teremos em novembro a chance de realizar esse debate e assim fortalecer o partido para as eleições de 2010, para a candidatura da Dilma e continuidade do projeto do Governo Lula.

P. Qual o sentido da sua candidatura?

Gleber: Em Minas, é a oportunidade de dar uma arrumada na casa, voltar a organizar o partido no Estado, que está muito abandonado, e preparar o PT para o desafio de 2010. Considero que falta presença da direção estadual de Minas no Estado, falta apoio às regionais do partido, aos diretórios municipais, à formação política. Queremos voltar a organizar o partido, garantir a circulação de informações sobre o partido em todo o Estado, para que ele possa ter uma presença mais viva na política mineira. Havendo mais informações, mais transparência, mais formação política, poderemos fortalecer os diretórios municipais e, com isso, dar uma atenção especial aos filiados do PT.

P:Quais são os compromissos que você assume como candidato?

Gleber: Fazer chegar aos filiados as informações sobre a vida partidária, reorganizar o partido no Estado, promover a formação política. Acho que hoje – e eu circulo muito no interior de Minas – os filiados do PT querem participar mais das decisões partidárias e não têm encontrado espaço para isso. Queremos fortalecer os laços do PT, o sentido de pertencimento que os filiados têm a uma instituição tão importante na vida do País e na democracia. Com tudo isso, podemos sedimentar o êxito do PT nas eleições de 2010, possibilitar que o partido concorra com candidatura própria ao Governo de Minas e que contribua para o resultado nacional. O sucesso das eleições de 2010 passará pela participação de Minas Gerais e o PT precisa estar revigorado, unificado. Então, tenho como compromissos elevar o nível de participação da militância no processo de decisão partidária e viabilizar a candidatura do ministro Patrus Ananias ao Governo de Minas a partir da ampla participação dos petistas. Eu entendo que a candidatura de Patrus é a que tem maior capacidade de unificação do PT.

P:Por que a candidatura Patrus poderá unificar o PT?

Gleber: O Patrus tem uma trajetória de muita coerência política, de identidade política com os movimentos sociais e com a própria historia do PT. O Patrus simboliza de maneira muito nítida em Minas o sucesso das políticas sociais e do governo Lula. P.Você fala em unificação, mas temos cinco candidaturas à direção estadual. Por que isso?Gleber:O PT é um partido plural e democrático. Como você tem eleição direta para as direções, é natural haver várias chapas e várias candidaturas à presidência dos diretórios. Após os resultados do PED, o partido estará mais preparado e unificado para enfrentar os desafios das eleições exatamente porque teve mais debate. A unidade é fruto do debate verdadeiro dentro do PT de Minas.

P:O que você pensa da possibilidade de haver prévias em Minas?

Gleber: As prévias são um instrumento democrático, instituído no PT para que, havendo mais de uma candidatura, a decisão possa ser tomada pelos próprios filiados. No momento em que o PT está disputando a presidência da República, a continuidade do projeto do Governo Lula para o país, o ideal é que o partido consiga construir, ao longo do processo, entendimentos políticos que nos possibilitem gastar nossas energias na elaboração do programa de governo para Minas, na construção das alianças partidárias e no apoio à candidatura nacional, em vez de colocar nossas energias para a decisão de quem será o candidato em Minas. Mas, não sendo possível essa construção, as prévias constituem o melhor instrumento, o mais democrático.

P:O PED ganha então maior importância para esses entendimentos?

Gleber: Na situação que nós vivemos em Minas, com mais de uma candidatura, o ideal é que conseguíssemos construir uma maioria em torno da nossa candidatura à direção estadual no PED. Se nós construirmos esta maioria que apoia a candidatura do Patrus e vencermos o PED, isso facilitará os entendimentos, a unidade do PT.

P: São grandes as chances de êxito do PT na disputa pelo Governo do Estado?

Gleber:O PT é um partido grande em Minas, que sempre disputou as eleições estaduais desde 1982, sempre apresentou à sociedade mineira um projeto alternativo de governo. Agora, após completar oito anos em que governa o Brasil – e o PT de Minas está contribuindo com esse projeto nacional com os ministros Luiz Dulci e Patrus Ananias - o partido se encontra ainda mais preparado para governar Minas, para realizar as grandes transformações que o Governo Lula empreendeu no País. O partido apresenta uma alternativa concreta, dando segurança aos mineiros de que governará com efetiva participação social.

Sob o sal da terra

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

São poucos os personagens que conseguem entrar para a História mais de uma vez, ainda em vida. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva é um deles. Antes de eleger-se presidente do Brasil, em 2002, já freqüentava livros escolares e teses acadêmicas: ora por causa do movimento sindical do ABC, que emparedou a Ditadura e deu origem ao PT; ora por conta das Diretas-Já; ora devido à disputa presidencial de 1989, quando o Brasil começou a perceber mais claramente a força política de Lula e de seu partido.

Depois vieram 2002, os programas sócio-econômicos que mudaram a cara do país e nossa inserção soberana no mundo, com o Brasil e seu presidente atuando entre os protagonistas da geopolítica internacional - algo que a maioria dos brasileiros sequer sonhava ser possível.

São fatos de grande relevância histórica. Poucos, porém, conseguirão superar o ocorrido na tarde de segunda-feira, 31 de agosto, em Brasília, quando o presidente anunciou as regras para exploração do mega campo de petróleo descoberto pela Petrobrás – a nossa Petrobras – e que se escondia sob o sal da terra.

Todas as contas, até as mais modestas, falam em riquezas na casa dos trilhões de dólares.

Mas o principal fato histórico não está no tamanho da reserva ou na mina de ouro que ela vai gerar. O principal fato histórico está na firme decisão do governo Lula de manter o pré-sal sob o controle do Estado, e de usá-lo como fonte de recursos para melhorar a educação, investir em ciência e tecnologia, valorizar as aposentadorias e ampliar os programas que estão gerando cidadania e oportunidades para todos os brasileiros, rumo à superação da pobreza.

Pela proposta, caberá somente à Petrobras controlar a exploração e a produção de petróleo do pré-sal. Sai de cena o modelo de concessão e entra o sistema de partilha. Nele, a Petrobras poderá se associar a empresas privadas, desde que mantenha no mínimo 30% de participação.

O regime, para as empresas, será de investimento de risco. Ou seja, elas só ganham se encontrarem petróleo. Nesse caso, serão ressarcidas em barris, enquanto todo o restante da produção terá de ser dividido com a União, de acordo com percentagens pré-estabelecidas nos contratos originais.

Para gerenciar esse processo, o marco regulatório também cria a PETROSAL, empresa estatal que irá defender os interesses da União nas negociações.

Além disso, há a disposição do governo – do nosso governo – de não exportar o óleo bruto do pré-sal, mas os derivados, multiplicando os ganhos e evitando o erro que destroçou a economia de grandes fornecedores mundiais.

Com essas garantias, o pré-sal pode sim se transformar em passaporte para o futuro, conforme afirmou o presidente Lula na cerimônia de anúncio do marco regulatório.

A grande batalha agora é no Congresso, onde os quatro projetos de lei que compõem o marco regulatório precisam ser aprovados.

Certamente haverá resistências e propostas de mudanças, mas nós, do PT e da base aliada do governo, haveremos de ultrapassar mais esta barreira.

O pré-sal é nosso. É do povo brasileiro.

Gleber Naime

Secretário Nacional de Comunicação do PT